Prefeitura constrói espaços para mototaxista trabalhar com segurança e conforto

Os soteropolitanos, que exercem a atividade de mototaxistas, vão poder atuar com maior comodidade e segurança. Isto porque a Prefeitura, através da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), está construindo motopontos, estruturas que visam facilitar o trabalho dos profissionais. A construção das unidades faz parte do processo de modernização do setor de serviços, valorizando os profissionais e seguindo o padrão urbanístico adotado pela cidade.

O formato do motoponto lembra um quiosque e é construído em pontos estratégicos, para facilitar o acesso da população. O espaço é equipado com tomadas para carregamento de celulares, bancos modulares, abrigo para os profissionais aguardarem os passageiros e estrutura para sanitários. A implantação dos equipamentos teve início no ano passado, com orçamento previsto de R$5 milhões.

Motoboy e mototaxista, Rogério Duarte, que é morador do Pau Miúdo, diz que o equipamento melhorou sua vida. “Fazíamos ponto em locais inapropriados e às vezes mal iluminados. Os passageiros não buscavam nossos serviços e éramos marginalizados. Hoje temos dignidade. Quero ver os motopontos espalhados por toda cidade”, declarou.

Algumas das estruturas já entregues pela Desal podem ser encontradas na Avenida Carlos Nery (Cajazeiras X), Praça da Revolução (Periperi), Lagoa da Paixão (Nova Brasília de Valéria), Rua Vicente Celestino (Marechal Rondon) e na Rua Marquês de Maricá (Pau Miúdo).

De acordo com o presidente da Desal, Virgílio Daltro, a ideia surgiu da necessidade de melhorar as condições de trabalho dos profissionais. “O motoponto visa dar apoio e amparo aos profissionais. Normalmente eles trabalhavam de forma improvisada, em espaços como marquises, sujeitos ao mau tempo”, afirmou.

Daltro explicou também que o formato dos espaços foi pensado para que seja atrativo para quem trabalha e para quem busca pelo serviço. “São espaços adequados, modernizados, com proteção, alguns com estruturas que podem virar sanitário”, explicou. (Joice Pinho/Secom) Foto: Jefferson Peixoto/Secom

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