Covid-19: número de doses da vacina bivalente aplicadas no Brasil já passa de 7,8 milhões

O infectologista Werciley Júnior destaca que a vacina é a forma mais adequada de criar anticorpos necessários e evitar formas graves da doença

O número de doses da vacina bivalente aplicadas em todo o Brasil chega a  7.856.881. Werciley Júnior, infectologista, destaca que a vacina é a forma mais adequada de criar os anticorpos necessários e evitar formas graves da Covid-19. 

“Observando a evolução do covid nesses 3 anos, a partir do momento que iniciou o uso de vacinação, observou-se uma queda importante dos índices de casos graves de covid”, expõe.

Até o momento, o imunizante é disponibilizado apenas para grupos prioritários, ou seja, aqueles que possuem risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos e imunossuprimidos.

Público prioritário para a vacinação com a dose bivalente
 
Pessoas com comorbidades
Idosos de 60 anos ou mais de idade
Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
Gestantes e puérperas
Trabalhadores da saúde
Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade 
O infectologista pontua que as doses de reforço da vacina são importantes para manter os anticorpos contra o vírus ativos. “Naturalmente, nós reduzimos a nossa taxa de anticorpos circulantes à medida que a gente não tem necessidade do uso dele. Então, é por isso que a vacina dá um reforço desses anticorpos”, completa.

Comorbidades listadas para vacinação  

Arritmias cardíacas;
Cardiopatias congênita no adulto;
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
Diabetes mellitus;
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
Doença hepática crônica;
Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
Doença renal crônica;
Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
Hipertensão arterial estágio 3;
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
Insuficiência cardíaca (IC);
Miocardiopatias e Pericardiopatias;
Obesidade mórbida;
Pneumopatias crônicas graves;
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
Síndromes coronarianas;
Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
Valvulopatias.  
Os estados que possuem o maior número de vacinas aplicadas são São Paulo e Rio de Janeiro, com 2.610.720 e 890.386, respectivamente. Já os estados com menor quantidade de imunizantes aplicados são Roraima, com 6.369 doses aplicadas; e Acre, com 8.457. (Brasil 61) Foto: Tania Rego /Ag.Brasil

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