Curso gratuito de Criação em Moda Afrobrasileira inscreve até dia 7 de abril

As inscrições para o novo Curso de Criação em Moda Afrobrasileira do Modativismo, que busca promover ações formativas presenciais e gratuitas entre os meses de abril a setembro de 2023, prorrogou as inscrições até o próximo dia 7. São oferecidas 25 vagas e as mulheres interessadas podem se inscrever pela Internet, através do link https://docs.google.com/forms/u/3/d/e/1FAIpQLSfJKeqFCRWgJ1sllXVm43jdC5FFjVs8RvzV9CW7wbnGcZd6lA/viewform?usp=send_form .

Com carga horária de 64 horas, a iniciativa, contemplada no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), tem como equipe executora a professora e doutora Carol Barreto, a designer e pesquisadora mestra Adriele Regine e o comunicólogo e curador David Sol. Em formato presencial, em local a ser divulgado, o curso acontecerá em Salvador, de abril a setembro, uma segunda-feira por mês, das 14h às 17h.

Para Carol Barreto, a importância do curso é expandir a ação do modativismo. “Esse é um coletivo formado por mulheres negras, do campo da produção de vestuário. Com essa formação gratuita, esperamos garantir que o público alcançado possa se transformar futuramente em multiplicadoras da nossa ação, que já tem uma visibilidade e reconhecimento internacional”, declara.

Bolsa auxílio – O curso tem como foco o reaproveitamento de resíduos têxteis e a criação de obras vestíveis. O público alvo são mulheres negras, que sejam artistas do campo do design de moda ou com interesse na área. O curso contará com sete encontros, entre aulas teóricas, práticas e visitas de campo, além de mentorias individuais durante o percurso formativo.

As atividades são divididas em três etapas: Aulas sobre Moda Afro-Brasileira, Manipulação Têxtil, Costura e Imagem; Criação e Confecção das Obras Vestíveis; e Mostra Artística com os resultados do curso, a ser realizada no primeiro Seminário de Moda e Ativismo de Salvador.

O projeto ofertará uma bolsa auxílio no valor de R$350 (transporte e alimentação) para dez mulheres negras de baixa renda. Tem também, na sua estrutura, vagas reservadas para pessoas trans, pessoas portadoras de deficiência física/intelectual e também para mulheres idosas. (Ana Virgínia Vilalva/Secom) Foto: Cleitson Cunha/Divulgação

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