Financiamento de motos segue em alta e cresce 27,4% em agosto

No geral, venda de veículos financiados cresce 12,7% em agosto e tem o melhor resultado do ano

As vendas de motos financiadas em agosto de 2022 registraram um aumento de 27,4% em relação a julho, com 105 mil unidades. Na comparação com agosto de 2021 também houve crescimento de 20,1%.

No total, as vendas financiadas de veículos somaram 492 mil unidades, entre novos e usados. O resultado, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, foi o melhor do ano e representou alta de 12,7% em relação a julho, quando os financiamentos somaram 436 mil unidades. Entretanto, em comparação com agosto de 2021, foi registrado recuo de 6,7%. Os dados são da B3.

Para Marcelo Ciscato, diretor da Alias Tecnologia, fornecedora de soluções tecnológicas para empresas públicas e privadas que atuam no segmento financeiro e de financiamento de veículos, o aumento contínuo nas vendas de motos ainda é reflexo dos preços dos combustíveis elevados.

“O preço dos combustíveis baixou um pouco nas últimas semanas, mas as pessoas ainda têm buscado meios de transporte mais baratos para poder economizar de alguma maneira devido aos preços dos demais produtos que ainda estão altos. Isso é perceptível quando olhamos para o quadro geral dos outros veículos, que embora tenha registrado alta em agosto, ainda é menor do que no mesmo período de 2021. O aumento nas vendas de motocicletas já era previsto e no consolidado de 2022 o resultado deve ser mais expressivo”, afirma.

Leves e pesados

No segmento de autos leves o crescimento foi de 9,2% em relação ao mês anterior. Comparado com agosto de 2021, o número de financiamentos de autos leves teve queda de 12%. Já o financiamento de veículos pesados registrou crescimento de 12,2% na comparação com julho, mas queda de 12,9%, considerando o mesmo período do ano passado.

No acumulado de janeiro a agosto, as vendas financiadas de veículos somaram 3,5 milhões de unidades. O número representa queda de 10,2% em relação ao mesmo período de 2021, o que equivale a cerca de 400 mil unidades a menos.

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