Tiago Correia cobra do governador medidas para amenizar impacto da não realização do Carnaval

O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) cobrou do governo da Bahia medidas para ajudar a diminuir o impacto econômico em diversas áreas com a não realização do Carnaval e outros eventos devido ao decreto estadual.

O cancelamento do carnaval da Bahia por dois anos seguidos tem sido um prejuízo não só para quem trabalha nos grandes circuitos, mas também tem gerado impactos nas festas menores, que acontecem em bairros de Salvador. A falta de incentivo na área de turismo afeta restaurantes, lanchonetes, barracas de praia, ambulantes, shopping center, locadoras de veículos, agências de viagens, taxistas, motoristas por aplicativo e diversos outros segmentos.

“Somente no Nordeste de Amaralina, quase R$ 2 milhões deixaram de circular no bairro. Mais de 60 mil pessoas ficaram sem opção de trabalho em toda a cidade pelo segundo ano consecutivo. A prefeitura de Salvador fez sua parte para amenizar o prejuízo. E o governo?”, questionou.

O parlamentar cita o SOS Cultura 2, projeto que concede auxílio emergencial de R$ 2.424 para trabalhadores impactados pelo cancelamento do carnaval, que atuam exclusivamente no setor de cultura e eventos, e que não possuem outra fonte de renda ou atividade. O benefício já começou a ser pago nesta sexta-feira (25).

“Quem quer fazer, faz. Não fica de ‘briguinha’ com empresários de entretenimento, enquanto milhares de trabalhadores sofrem sem a maior festa do planeta”, completou.

Correia sugere que o governo faça um SOS Cultura estadual, para acolher todos os profissionais que ficaram sem o sustento nesse período. “Limitar de realizar os eventos, o governador faz com maestria. Mas solucionar a fome que tem passado as pessoas que precisam desses eventos para sobreviver, não vejo a mesma eficiência”, ponderou.

Não só o Carnaval foi alvo de Rui Costa. Recentemente Salvador perdeu a oportunidade de ser sede da partida da seleção brasileira contra o Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. “Perdemos para o Rio de Janeiro por causa do decreto que limita a 1,5 mil pessoas no estádio. Perdemos um momento para arrecadar dinheiro, dar trabalho a diversos ambulantes e movimentar a economia”, pontuou.

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