Ireuda Silva repudia agressão sexual sofrida por estudante de direito: ‘Ato de um criminoso sem empatia e respeito ao próximo’

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), repudiou a agressão física e sexual sofrida pela estudante de direito Andressa Lustosa, de 25 anos, em Palmas, capital do Tocantins. Ela passeava de bicicleta quando um homem passou de carro e apalpou-lhe as nádegas, derrubando-a da bicicleta. A cena foi gravada e amplamente divulgada nas redes sociais.

“Uma criatura que se atreve a praticar tamanha selvageria provavelmente não respeita nem a própria mãe. Um criminoso sem empatia e respeito ao próximo. Quando uma mulher sequer pode ir à rua sem ser assediada sexualmente ou sofrer outras formas de violência, é sintoma de que estamos vivendo uma realidade pior do que a de muitos países retrógrados, onde os direitos básicos das mulheres são cerceados. É desanimador e revoltante ler uma notícia dessa. No Brasil, 86% das mulheres já sofreram assédio em público, segundo a ActionAid. E o que se faz com os assediadores? A maioria sai impune e com a certeza da impunidade. Enquanto as leis não forem cumpridas, a barbárie será o único futuro que nos aguarda”, disse Ireuda.

A pesquisa da ActionAid mostra que o assédio em público é um problema global. De acordo com as entrevistadas, o assobio é a forma mais comum (77%). Depois vem olhares insistentes (74%), comentários de cunho sexual (57%) e xingamentos (39%). Além disso, 50% das brasileiras disse que já foram seguidas nas ruas, 44% foram tocadas, 37% disseram que homens se exibiram para elas. Por fim, 8% disseram ter sido estupradas em espaços públicos.

“Um contingente que constitui 8% das mulheres brasileiras foram estupradas em espaços públicos. Ou seja, ainda não estamos contando os casos que aconteceram em outros locais. Nem na Idade Média, em períodos de guerra, as mulheres eram tão estupradas como hoje”, acrescenta a republicana.

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