A vereadora Ireuda Silva (PRB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Câmara Municipal de Salvador (CMS), presidiu nesta segunda-feira, 05, uma reunião extraordinária do colegiado, cujo objetivo foi discutir o ofício da vereadora Marcelle Moraes, que pediu a expulsão da também vereadora Ana Rita Tavares por suposta tentativa de sabotagem, por meio de uma assessora, no período de sua campanha eleitoral em 2016.
“É algo muito sério. Não é algo tão simples assim. A minha intenção era que as duas ai se resolvessem e parassem aqui, porque a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher,tem uma função, que é levar suporte a outras mulheres, é trabalhar, é criar projetos”, pontuou Ireuda.
Para a Republicana, a Comissão tem coisas mais importantes e urgentes para se preocupar, como por exemplo, buscar meios para diminuir o índice de feminicídio na capital baiana, que infelizmente cresce a cada dia.
“Eu entendo que há uma perda de tempo muito grande dentro dessa temática aí. Ao invés de se apresentar projetos na mídia em favor das mulheres, está se apresentando uma briga, uma coisa muito desagradável”, criticou a presidenta da Comissão.
Sempre atuante em defesa dos direitos das mulheres, Ireuda Silva mostrou-se preocupada com os rumos que as acusações entre as colegas tomou. Segundo Ireuda, não existe essa guerra entre os homens. Para ela, nesse sentido, eles são mais unidos.
“Infelizmente, podemos dizer que a mulher tem uma sede muito grande de justiça. Mas eu acho que as duas poderiam conversar e chegar a um consenso, pois é uma exposição muito grande, inclusive para a Comissão dos Direitos da Mulher e isso nao me agrada nada”, desabafou Ireuda.
A edil fez questão de ressaltar a importância do seu papel enquanto estiver no exercício do seu mandato parlamentar.”A minha função é criar projetos. É colocar na mídia projetos. É provar que eu vir para trabalhar e não para brigar”, destacou.
Ao finalizar a reunião, Ireuda pediu compreensão entre as colegas envolvidas no episódio. “Neste momento, o meu pedido é que haja compreensão de ambas as partes. Que elas compreendam para que realmente elas vieram”, concluiu.
Confira entrevista:
