Perceba as obviedades – Por Juliana de Oliveira*

É comum não percebermos algumas obviedades. Sentimos medo das negativas, abrir o coração e ter uma frustração. Rejeitamos o amor, na perspectiva de nos proteger. Vivemos a nossa liberdade, conhecemos pessoas e assim, pensamos que tudo está bem.
E, não está.
Às vezes queremos até falar, nos arriscamos de um jeito meio torto a dizer.
Advinha? Não há reciprocidade.
Se há, não houve coragem para dizer.
“Faltam palavras” …
Escondemos quem somos e o que realmente queremos inúmeras vezes.
Nos acostumamos com a falta de cor da vida, de viver em corda bamba e nos deitar sozinhos, sem uma palavra de amor.
Quando nos percebemos assim, começamos a recuar das antigas ações. De nos entrelaçar em abraços sem sentido, beijos vazios, olhares perdidos.
Começamos a nos atentar aos sinais. Os sorrisos que o outro nos provoca de forma proposital. O fogo que acende a qualquer momento. As longas e incansáveis conversas sobre a vida e a segurança se ser quem se é, com esse alguém. São os momentos que fazem uma história de amor.
Talvez, você não fique junto com essa pessoa. Possivelmente seus caminhos sejam outros. Mas, entenda que a vida é arriscar-se.
Amar é um eterno desafio, para aqueles que ainda acreditam no amor.
O que não é nada para você hoje, pode ser seu futuro amanhã.
*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira

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