A líder da oposição na Câmara de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), está numa verdadeira maratona contra a prisão do ex-presidente Lula. Ao lado de militantes, ela tem ido às ruas por diversos dias seguidos para conversar com a população e distribuir panfletos com informações sobre os reais motivos pela prisão de Lula: “Trata-se de uma julgamento de cartas marcadas, semelhantes aos outros, um julgamento político, querem prender o Lula porque sabem da força que ele tem como candidato. A prisão de Lula é um projeto da direita que privilegia as elites”, afirma.
A vereadora esteve na última semana nas Estações da Lapa, Mussurunga, Pirajá e Rodoviária. Na segunda (02), ela esteve ao lado de militantes na Estação da Calçada. Nesta quarta-feira (04), o ato de diálogo e panfletagem ocorrerá no Fórum Rui Barbosa. Além do diálogo estabelecido com as pessoas, individualmente, os panfletos informam o porquê de quererem prender Lula e afirmam que condená-lo é uma injustiça e a sua prisão é um roubo de voto.
“Estamos nas ruas e todo mundo que recebe o material fala que está com Lula. Prendê-lo será um grande golpe nessas pessoas, que querem ter o direito do voto respeitado, será um grande golpe na democracia. As pessoas já conseguem enxergar que ele está sendo vítima de um julgamento político”, declarou.
Ainda conforme Marta, a expectativa é que o Supremo Tribunal Federal (STF) considere o Habeas Corpus do ex-presidente, fazendo jus a idoneidade que a Justiça deve ter. “Esperamos que o STF cumpra com a Justiça e decida pelo Habeas Corpus de Lula. Não podemos permitir que o judiciário se partidarize como está ocorrendo no nosso País”, declarou.
A petista elogiou o ato ocorrido na última segunda-feira, no Rio de Janeiro, onde se reuniram o presidente Lula, a pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), familiares da vereadora assassinada Marielle Franco, o cantor Chico Buarque, além de lideranças políticas, militantes e artistas. “É um evento que engloba diversos partidos políticos, diversas formas de enxergar a política, mas que se uniram em prol da democracia, da liberdade de Lula e do direito dele ser candidato por entender que assim se preserva a democracia no País, sem cartas marcadas, sem julgamentos políticos”, declarou .
