“O setor agropecuário é a mola propulsora da economia da Bahia”, afirma Manuel Rocha

O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), destacou nesta quinta-feira (7) a força da agropecuária baiana, que cresceu 5,2% no ano passado, segundo estudo divulgado nesta data pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O setor foi o que mais contribuiu para o resultado positivo do PIB da Bahia em 2023, que avançou 1,1%.

Por outro lado, o parlamentar lamentou o fato do PIB global baiano não ter acompanhado o crescimento registrado pelo Brasil em 2023. Enquanto o país cresceu 2,9% no último ano, a Bahia não chegou sequer a metade disso, com retrações significativas, sobretudo na Indústria. A indústria de transformação caiu 2,9%, a de extração recuou 8,5%, e a de construção civil, 0,7%.

“Esse resultado tão positivo da agropecuária baiana mostra como é importante termos uma política de investimento constante, sobretudo em insumos e em tecnologia, quando se trata de um setor que é estratégico. O agro é a mola propulsora da economia da Bahia. Estamos falando de um setor da economia baiana que é exemplo para todo o país, um case de sucesso, que é estruturado e hoje pode competir com qualquer outro produtor do mundo”, disse

Manuel Rocha entende que a agropecuária do estado pode avançar ainda mais. “Nós temos um potencial imenso de alavancar ainda mais esse crescimento. Por isso que, no ambiente da comissão, sempre defendemos que o Governo do Estado amplie os investimentos para ajudar pequenos, médios e grandes produtores. É preciso oferecer assistência técnica, facilitar a tomada de crédito, baratear os insumos e investir em tecnologia, porque os resultados virão”, afirmou.

Ao mesmo tempo, Manuel Rocha disse que o resultado do PIB baiano, que ficou abaixo do esperado, é a prova de que faltam políticas do Estado para o desenvolvimento da Indústria, inclusive no setor agropecuário. Segundo ele, o governo deve enfrentar desafios, como a carência na infraestrutura energética e hídrica, para potencializar a atração de investimentos.

“A Indústria baiana tem sofrido, ano após ano, com o encerramento de suas atividades. Diversas cidades do interior baiano já perderam ou estão prestes a perder fábricas por falta de iniciativa do Governo, que não procura desenvolver projetos de capacitação de mão de obra nesses locais, não resolve gargalos de infraestrutura para escoamento de produção e não avança nas políticas de incentivos fiscais. Infelizmente, temos indústrias que estão se mudando para estados do vizinho do Nordeste que oferecem melhores condições”, afirmou Manuel Rocha. Foto: Divulgação/ Ascom ALBA

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