Pesquisa mostra país dividido: para 47%, Bolsonaro participou de plano de golpe, e 40% acham que não

Maioria (53%) considera que o ex-presidente não é vítima de perseguição, e para 50% seria justo prendê-lo, contra 39% que pensam o contrário

Três dias depois do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o domingo 25, pesquisa Genial/Quaest mostra que a maioria (53%) considera que as investigações em curso não tornam o ex-presidente vítima de perseguição e metade acredita que ele saiu fortalecido da manifestação.

Para 47% dos entrevistados, o ex-presidente participou de um plano de golpe (contra 40%) e 51% julgam correta a decisão de torná-lo inelegível. Para 50% seria justo prendê-lo, enquanto para 39% isso seria injusto.

Não há dúvida sobre o tamanho da manifestação de domingo na avenida Paulista: 68% a consideram grande.

Para 56%, tudo correu dentro dos limites da lei. Para 48%, o ato do dia 25 não terá influência sobre o ritmo das investigações em curso sobre envolvendo Bolsonaro, contra 34% que acreditam que o ritmo do inquérito será acelerado.

A pesquisa quis saber como os entrevistados se informam sobre política e constatou que, entre os que se informam pela mídia tradicional (TV, rádio, jornais impressos e sites, blogs ou portais de notícias), a opinião predominante é de que Bolsonaro participou de um plano de golpe, é vítima de perseguição e foi injustamente tornado inelegível.

Entre os que preferem as redes sociais ou o WhatsApp, a opinião vai na direção contrária. Tradicionalmente, os eleitores de Lula se informam pela mídia tradicional, enquanto os seguidores do ex-presidente Bolsonaro preferem as redes sociais.

A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. (Genial/Quaest) Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Ag. Brasil

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