Sistema de abastecimento de Praia do Forte prevê investimentos da ordem de R$ 130 milhões

Governador autorizou a Embasa a iniciar o processo licitatório

O governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, autorizou, na manhã desta segunda-feira (29), a Embasa a iniciar o processo licitatório para implantação da primeira etapa do sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) de Praia do Forte, no município de Mata de São João. A obra, no valor de R$ 130,4 milhões, faz parte dos investimentos previstos pela empresa para ampliar a capacidade de distribuição de água tratada em localidades do litoral norte baiano. A região vem apresentando crescimento da ocupação imobiliária, impulsionado pelo turismo e pelo aumento de residentes no pós-pandemia.

A obra, realizada na modalidade Locação de Ativos, irá aumentar a disponibilidade hídrica do sistema, que passará dos atuais 180 litros por segundo (l/s) para 500 l/s, possibilitando atender a demanda do município em um horizonte de 30 anos. Serão beneficiadas as localidades de Praia do Forte, Imbassaí, Malhadas, Campinas e Barro Branco.

O investimento prevê a instalação de estruturas capazes de captar mais água no rio Pojuca, a construção de uma nova estação de tratamento de água com estruturas capazes de tratar o lodo residual do processo de tratamento e reciclar a água da lavagem dos filtros, assim como a implantação de linhas distribuidoras de reforço e mais quatro reservatórios que vão se somar aos 12 que já existem no sistema.

“A crescente ocupação imobiliária do litoral norte baiano nos últimos 10 anos e ainda em andamento, assim como o aumento sazonal de população no verão, tem a devida atenção da Embasa. Já executamos obras visando aumentar a capacidade de produção e de distribuição de água nessa região, a exemplo dos sistemas Machadinho Norte e Machadinho Sul, que aumentaram a oferta para Arembepe, Jauá e localidades rurais do entorno, e linhas de reforço e substituição de equipamentos visando ganho de vazão na distribuição para outras localidades”, explica o presidente da Embasa, Leonardo Góes.

Locação de ativos

No modelo de Locação de Ativos, o parceiro privado, com recursos próprios ou de terceiros, financia e constrói determinado ativo como, por exemplo, uma estação de tratamento de água. Posteriormente, o ativo é locado à concessionária por prazo certo, que o utilizará para prestar um serviço público. A contratação de uma locação de ativos se dá por meio de procedimento licitatório cujo objeto do certame precisa ser, necessariamente, a realização de obras de engenharia e o critério de julgamento o menor valor mensal de locação (VML) pelo bem a ser construído. Após finalizado o prazo do contrato de locação, todo o empreendimento construído passa a integrar o portifólio de ativos da Embasa. Foto: Mateus Pereira

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