Flamengo celebra 128 anos de história e com uma das maiores torcidas do mundo

O Clube de Regatas do Flamengo celebra nesta quarta-feira, 15 de novembro, 128 anos de história. Fundado em 1895 como um clube voltado ao remo, principal esporte do país à época, o time abraçou o futebol no ano de 1911. Alberto Bogerth, então jogador do Fluminense e remador do Flamengo, decidiu criar um departamento no clube para a modalidade. O time de futebol do Flamengo estreou com goleada diante do Mangueira por 15 a 2 em 3 de maio de 1912, ano em que ainda ganharia seu primeiro Campeonato Carioca.

Com o apoio de uma das maiores torcidas do mundo, conhecida entre os rubro-negros como Nação, o Flamengo apresenta uma história de grandes craques que perpassam as eras do futebol brasileiro. Desde os primórdios do esporte no país, com Domingos da Guia e Leônidas da Silva, passando pelos anos 1950 com Zizinho, Evaristo de Macedo, Zagallo e Dida, maior ídolo do maior jogador da história do Flamengo: Zico.

Revelado em 1971, o lendário camisa 10 foi o grande expoente da geração vencedora na década de 80, multicampeã brasileira, da Libertadores e do Mundial, conquistado com a vitória sobre o Liverpool por 3 a 0 com dois gols de Nunes e um de Adílio, em 13 de dezembro de 1981, como entoa um dos cânticos da torcida. O time da final é até hoje conhecido de cor pelos rubro-negros: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.

Na década de 90, o Campeonato Brasileiro de 1992 foi liderado pelo lateral-esquerdo de origem e meio-campista Júnior, que marcou gol de falta na final vencida por 3 a 0 contra o rival Botafogo. Ele é o recordista de partidas, vitórias, com 872 e 504, respectivamente. Só não é o mais vencedor porque tem Zico a seu lado, que também levantou 42 taças.

Desde essa conquista, a equipe carioca viveu um jejum de títulos nacionais que perdurou por mais de uma década, até a Copa do Brasil de 2006, obtida em decisão contra o Vasco, e o Brasileirão de 2009, graças ao retorno de Adriano Imperador e suas grandes atuações na reta final do campeonato. Na última partida da competição, um Maracanã lotado assistiu ao gol do título do zagueiro Ronaldo Angelim.

A história do Flamengo não foi escrita apenas pelos pés de jogadores brasileiros. Apresenta também a grande contribuição de estrangeiros, em especial o sérvio Dejan Petkovic, eternizado pelo icônico gol de falta contra o Vasco no Carioca de 2001 e pela arrancada do título brasileiro em 2009, e o uruguaio Giorgian de Arrascaeta, protagonista dos troféus recentes de Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.

A partir de 2019, o Rubro-Negro inaugurou uma nova era de títulos e soma dois Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), duas Libertadores (2019 e 2022), uma Copa do Brasil (2022), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021) e uma Recopa Sul-Americana (2020). Com o período vencedor, o mural de ídolos do Flamengo foi atualizado e recebeu a adição de nomes marcantes como Bruno Henrique, Filipe Luís e Everton Ribeiro.

Em 2019 e 2022, o Flamengo voltou ao topo do futebol sul-americano com as duas conquistas da Libertadores, que têm Gabriel Barbosa, o Gabigol, como o autor dos gols das finais. A primeira delas é a mais eletrizante para os torcedores, com a virada sobre o River Plate para 2 a 1 em apenas três minutos.

Até hoje, o Flamengo é um dos únicos times que nunca foram rebaixados, ao lado de São Paulo e Santos. Em 2023, o clube disputou a final da Copa do Brasil e segue na briga pelas primeiras posições do Brasileirão.

A Confederação Brasileira de Futebol parabeniza o Clube de Regatas do Flamengo pelos seus 128 anos de história.(CBF) Foto: Paula Reis/Flamengo

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