Marta Rodrigues diz que votou favorável ao subsídio “para não prejudicar ainda mais população”

A vereadora Marta Rodrigues (PT) disse, nesta terça-feira (14), ter feito um voto crítico a favor do PL do subsídio do transporte, por entender que, diante do colapso do sistema, a não aprovação da proposição causaria ainda mais transtornos para a população, que já sofre com o aumento da tarifa de R$ 4,90 para R$ 5,20.

“Votamos favorável por entender que, mesmo diante da ausência de transparência do projeto, e do absurdo que é anistiar as empresas de Ônibus, haveria o risco da tarifa aumentar ainda mais caso não fosse aprovado, obviamente por causa da má gestão do município ao longo dos anos”, declarou.

Para Marta, com o modelo adotado pela gestão de Bruno Reis e de seu antecessor, a não aprovação do PL significaria a paralisação do serviço de transporte. Segundo a petista, treze emendas ao projeto foram apresentadas pela oposição, no entanto, nenhuma delas foi aprovada, numa nítida demonstração – mais uma vez – de desrespeito com a população e com o trabalho dos vereadores.

“Apresentamos emendas para aprimorar o projeto e diminuir o tamanho do absurdo que foi esse PL. Entre janeiro de 2023 a dezembro de2024, o que houver de prejuízo das empresas até o limite de R$ 205 milhões, a prefeitura vai pagar diretamente às empresas de ônibus, sendo até R$ 190 milhões para as empresas de ônibus convencional e R$ 15 milhões para o sistema complementar (STEC). Ou seja, anistiando os empresários mais uma vez”, declarou.

Entre as emendas apresentadas de autoria de Marta Rodrigues estavam o fim dos limites de uso diário e mensal às meias passagens ou passe-livre; ampliação do limite horário para integração de passagens de 2 para 3 horas; e o Quero meus Créditos, que extingue o prazo de validade dos créditos do Salvador Card. Também houve emendas propondo obrigatoriedade de publicação dos relatórios e estudos tarifários; passe livre estudantil; passe livre eleitoral; dentre outros.

“Nosso voto favorável foi crítico, e reitero, para não prejudicar mais uma vez a população. O prefeito tentou se desvencilhar da responsabilidade desse colapso, mas a população mostrou que não é boba e sabe muito bem de quem é a culpa”, disse.

Ainda conforme a vereadora, o PL está eivado de equívocos e ausência de transparência. “Faltou muita transparência. Via ofício, solicitamos os estudos de revisão tarifária que embasaram os cálculos que fixaram o subsídio em R$ 205 milhões; relatórios de impacto dos benefícios tarifários concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte incluindo repasses, benefícios e isenções e os últimos relatórios de avaliação de qualidade e satisfação dos cidadãos e usuários”, explicou. Foto: Ivan Luiz / Repórter Hoje

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