Campanha do Instituto Sabin arrecada lenços e cabelos para pacientes das Osid

As pessoas poderão fazer as doações nas unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Santo Antônio de Jesus

Como parte da campanha “Outubro Rosa”, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, as unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde em Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Santo Antônio de Jesus recebem, até o dia 10 de novembro, doações de lenços e de cabelos humanos de todos os tipos, com e sem química, higienizados e com mechas com no mínimo 20 centímetros de comprimento.

De acordo com Agnaluce Moreira, gestora regional do Sabin em Salvador, “os itens arrecadados serão entregues para as pacientes das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid)”. A iniciativa é uma realização do Instituto Sabin, organização social de interesse público responsável pelo investimento social do Grupo Sabin.

Paralelamente à arrecadação nas unidades, o Instituto Sabin também fará doação de lenços confeccionados pelas detentas da Unidade Prisional Regional Feminina de Luziânia, em Goiás, dentro de um projeto de ressocialização, e por alunas do Instituto Mãos Solidárias, que promove cursos profissionalizantes para pessoas em vulnerabilidade social. A doação será destinada também à Osid, em Salvador, e ao Abrigo de Idosos São João Batista, em Barreiras, no oeste do estado.

Prevenção é a palavra-chave

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde para a prevenção e controle dessa doença no Brasil, estimam 73.610 novos casos de câncer de mama em 2023, sendo o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres. A doença, inclusive, ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer deste público no país, com 18.139 perdas no ano de 2021.

O Inca informa que não há uma causa única para o surgimento do câncer de mama, mas aponta alguns sinais e sintomas que podem indicar a manifestação da enfermidade, como caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; e alterações no bico do peito, com saída espontânea de líquido de um dos mamilos, além de pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.

A radiologista Carolina Neves, gestora médica do Serviço de Imagem do Sabin, destaca que a prevenção é a palavra-chave para identificação e tratamento da doença e passa pela conscientização da população de que o câncer de mama impacta significativamente a sociedade. “A prevenção implica evitar fatores de risco, como sedentarismo, alimentação inadequada e a consequente obesidade; passa também pela compreensão de que um histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário deve levar qualquer mulher a discutir o risco com seus médicos e passa pela aderência aos exames de rotina”, pontua.

Ela salienta ainda que a mamografia, de forma mais ampla, continua sendo a melhor e mais eficiente ferramenta para permitir um diagnóstico precoce. “Este exame permite diagnosticar lesões antes de elas se tornarem palpáveis, em uma fase em que, se tudo for feito sem atrasos, a chance de cura se aproxima de 100%”, informa a médica, acrescentando que a recomendação para os pacientes com risco mais elevado, com história familiar de câncer de mama, inclui também a realização de ultrassonografia e ressonância das mamas. “As mulheres devem ter orientação individualizada, seja por seu mastologista ou ginecologista. Afinal de contas, a melhor preparação para o amanhã é fazer o melhor hoje”, salienta. Foto: Acervo Sabin

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