Manuel Rocha defende interiorização do turismo na Bahia

O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) defendeu nesta quarta-feira (19) a interiorização do turismo na Bahia e destacou o potencial do setor para impulsionar o desenvolvimento econômico do estado. Para ele, a Bahia tem diversas regiões que necessitam de investimentos para fortalecer o turismo, promovendo assim a geração de emprego e renda.

“A gente tem que levantar a bandeira de interiorizar o turismo baiano. A gente tem aqui o turismo focado para nossa capital, Salvador, para as cidades litorâneas, como Porto Seguro, mas existe turismo muito latente no interior da Bahia, como a Chapada Diamantina, o turismo religioso, como em Bom Jesus da Lapa. Essas regiões precisam de infraestrutura no que diz respeito ao setor de hotelaria, ao setor aeroportuário”, afirmou o parlamentar, em entrevista à rádio Mix FM.

Ele pontuou que há uma previsão para inauguração de um aeroporto em Bom Jesus da Lapa, o que pode impulsionar a atração de turistas religiosos. “Precisamos levar o turismo baiano para o interior, e isso a gente só vai fazer através da promoção dos destinos, de um trabalho conjunto com as agências de turismo. Então, no meu entendimento, a ação prioritária em relação ao turismo da Bahia é a gente levar essa potência para o interior”, salientou.

Presidente da Comissão de Agricultura na Assembleia Legislativa da Bahia, Manuel Rocha também criticou o esvaziamento do orçamento para o setor agropecuário pelo governo do estado. Ele ressaltou que o Agro representa hoje cerca de 30% do PIB baiano, o que reforça a necessidade de ampliar os investimentos.

Pulverização aérea

Manuel Rocha voltou a fazer críticas ao projeto do deputado Hilton Coelho que pretende proibir a pulverização aérea de defensivos agrícolas na Bahia. Segundo ele, há um consenso entre as bancadas de governo e oposição de que a proposta não será aprovada. O parlamentar do União Brasil também defendeu a segurança do procedimento e disse que, em caso de proibição, haverá um prejuízo enorme para a economia do estado.

“Não existe agricultura hoje sem defensivo agrícola. Como é que você vai combater as pragas, as doenças da lavoura, sem defensivo agrícola? E existe toda uma legislação ambiental para poder fazer a fiscalização da utilização, tanto do defensivo, quanto dos meios que eles são aplicados. A pulverização aérea é fiscalizada e normatizada pelo Ministério da Agricultura e pela Secretaria da Aviação Civil. O defensivo utilizado é aprovado pela Anvisa, pelo Ibama”, ressaltou.

“Esse projeto, se aprovado, causaria prejuízos inestimáveis para a nossa economia, porque existem culturas mais altas, como a banana e a cana, em que a pulverização aérea é o único meio de se combater as pragas. Ainda mais em lavouras muito grandes como a gente tem aqui no nosso estado, de cinco mil, dez mil hectares, para você combater de forma rápida uma praga, o único meio é a pulverização aérea”, complementou.

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