Julho Turquesa estimula a conscientização sobre o olho seco; problema afeta cerca de 18 milhões de brasileiros

Oftalmologistas do Grupo Opty aderem à campanha e promovem live no dia 20 de julho, às 19 horas

Sensação de areia nos olhos, ardor, vermelhidão, irritação, sensibilidade à luz, visão embaçada, dificuldade para ficar em lugares com ar-condicionado ou em frente ao computador. Esses são os principais sintomas da Síndrome do Olho Seco – disfunção potencializada no inverno, período em que ocorre a redução natural da umidade do ar. Para conscientizar as pessoas sobre este problema ocular e ressaltar a importância do auxílio do oftalmologista para o correto diagnóstico e tratamento, foi criada a campanha nacional Julho Turquesa. Pensando nisso, o DayHORC e o Instituto de Olhos Freitas (IOF), unidades do Opty na Bahia, maior grupo de oftalmologia da América Latina, vão promover uma live sobre o tema no dia 20 de julho, às 19 horas, no Instagram das clínicas. O bate-papo é aberto ao público.

Os oftalmologistas Ruy Cunha Filho (DH), Clara Cordeiro (DH) e Tânia Ramos (IOF) são os convidados para falar sobre o Olho Seco, problema que atinge cerca de 18 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco. De acordo com os médicos, a lágrima tem a função de lubrificar e nutrir a superfície ocular, além de ter papel importante na regeneração de lesões nos olhos e proteger da ação de bactérias e partículas de poeira. A falta dela pode causar a Síndrome Olho Seco, que ocorre quando há diminuição ou má qualidade na composição da lágrima.

E o que causa a diminuição ou a má qualidade da lágrima? Os oftalmologistas contam que a exposição em excesso à TV, ao computador e demais telas, poluição, poeira, cigarro, pólen, ar-condicionado, consumo de alguns medicamentos específicos, uso incorreto de lentes de contato e cirurgias ou traumas oculares estão relacionados às principais causas da anomalia.

Ruy Cunha Filho ainda ressalta a idade e o sexo como outros fatores causais importantes. “Naturalmente e de modo geral, com relação à idade, a produção de lágrimas diminui. Aos 65 anos, por exemplo, uma pessoa produz 60% menos lágrimas que aos 18 anos, de acordo com dados da APOS. Sobre o sexo, as mulheres, frequentemente, têm esse problema agravado, quando estão na menopausa por causa das mudanças hormonais que acontecem nessa fase”, detalha o especialista, enfatizando a importância da ida anual ao oftalmologista.

Tecnologia e tratamento

O tratamento do Olho Seco será de acordo com cada quadro clínico, de modo que em quase 90% dos casos são utilizados colírios de lágrima artificial, sempre prescritos por um oftalmologista. Além disso, a tecnologia tem sido uma aliada neste processo, a exemplo do surgimento de equipamentos de última geração que auxiliam pacientes que sofrem com o ressecamento nos olhos.

Nesse sentido, um grupo de especialistas do Grupo Opty criou um projeto para diagnóstico e tratamento do olho seco. O intuito é oferecer equipamentos de última geração no diagnóstico, a exemplo do equipamento IDRA, e no tratamento, com o Eye-Light, que oferece luz pulsada e modulação de luz – uma combinação que proporciona uma solução imediata e de longa duração para pacientes com esta condição ocular e também com disfunção de glândulas lacrimais.

Dicas práticas para evitar o Olho Seco:

• Consuma muita água ao longo do dia, de modo que o organismo consiga produzir mais lágrimas.

• Diminua o contato em excesso com dispositivos eletrônicos/telas. Caso seja inevitável, aplique a regra 20-20-20: parar a cada 20 minutos, durante 20 segundos e olhar para algum objeto em uma distância de 20 metros.

• Caso não seja possível, recomenda-se que você faça intervalos de alguns minutos a cada hora.

• Pisque diversas vezes ao dia.

• Prefira ambientes ao ar livre, sem a presença de ar-condicionado ou ventiladores ligados.

Serviço:

Live sobre Olho Seco

Quando: 20/07 | 19h

Onde: @dayhorc e @olhosfreitas (Instagram)

Aberto ao público
Foto: ilustração | Freepik

Categorias: Noticias

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