Seminário debate novas políticas públicas para combate à violência e abuso sexual infantojuvenil em Salvador

Em continuidade às ações do Maio Laranja, mês de combate ao abuso e exploração sexual infantojuvenil, a Secretaria de Políticas para Mulheres Infância e Juventude (SPMJ), juntamente com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e a Organização Não Governamental Plan International, se reuniram para discutir a importância da educação protetiva, na prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, em um seminário realizado na manhã desta sexta-feira (19), na sede do MP, no bairro de Nazaré.

Trazendo o tema “É Problema Nosso”, o evento conclama a sociedade para se envolver nas questões relacionadas ao enfrentamento da violência e abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Durante o evento, foram promovidas rodas de conversa que debateram o fluxograma de atendimento desses jovens nos âmbitos municipais, estaduais e nacionais, bem como a criação de novas políticas públicas para a infância e juventude.

De acordo com a titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, a articulação da proteção integral dos direitos das crianças e adolescentes do município é essencial para combater abusos e violências. “Essa rede integrada atua diretamente para a proteção integral dessas crianças. O município ter uma cadeira e poder fazer a apresentação do nosso fluxo relacionado ao atendimento pelo núcleo municipal de escuta especializada, sinalizar como as nossas salas estão integradas e em funcionamento é extremamente relevante para o combate dessa violência que, infelizmente, assola as crianças e os adolescentes”, explica a gestora.

A Promotora de Justiça da área da Infância e Juventude da capital baiana, Karine Espinheira, considera a união dos poderes públicos primordial para diminuir os números de casos de violência e abuso sexual infantojuvenil na cidade. “Os números de violência e abuso contra crianças e adolescentes na capital são estarrecedores, além disso nos deparamos também com os diversos casos de gravidez precoce de menores que sofrem violações e abusos. Então precisamos nos unir, em debates, planejamentos e principalmente em ações que sejam efetivas na diminuição e combate desses casos”, considera. Fotos: Bruno Concha/Secom

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