“Prefiro muito mais fazer o louco”, afirma André Mattos sobre seus personagens

Ator fala de sua estreia no SBT em “A Infância de Romeu e Julieta”, recorda papeis marcantes e mais. Confira frases

O convidado de Danilo Gentili nesta quinta-feira (04) é André Mattos. Ator, diretor e comediante, é também uma das estrelas de “A Infância de Romeu e Julieta”, novela que estreia na próxima segunda-feira, dia 8, 20h45, no SBT. Ele recorda sua carreira de sucesso, os personagens marcantes e fala sobre a fase atual, em que dará vida a Fausto, zelador do condomínio que abriga a trama da emissora. “Ele é um dramaturgo, um ator, está sempre escrevendo e as coisas dele não acontecem. Então ele vive nesse estado febril, fazendo personagens e é atordoado pela ‘Gangue Pedalzera’”, explica. A turminha, aliás, vai invadir a entrevista e mostrar um pouco da interação com André.

Tendo estourado como o Seu Fininho da “Escolinha do Professor Raimundo”, relembra o bordão “meu querido!” e conta: “Chico Anysio foi meu mestre, meu padrinho artístico. Entrei na Escolinha em 95, foi a última leva. Mas antes fiz o ‘Chico Total’, ‘Chico City’, cheguei a fazer o Pedro Bó. Desde sempre estive com o Chico Anysio e, quando ele faleceu, estava ao lado dele com os filhos dele. Tive a honra de partilhar essa breve passagem com ele”. Ainda sobre o personagem, revela: “meu sonho é trazer o Seu Fininho para o SBT. Já falei com o Marcelo (de Nobrega), outro dia encontrei o Carlos Alberto. Estou esperando. Acho que as coisas vão amadurecendo na medida que o cosmos quer”.

Trabalhando no SBT pela primeira vez, afirma: “em 2001, quando eu fazia ‘O Quinto dos Infernos’, eu vim aqui no programa da Hebe. Quando eu subi, aqui, de carro, falei assim ‘vou trabalhar um dia aqui’. Ali eu plantei. Hoje estou aqui contratado dessa casa e pretendo ficar para sempre”. Ao falar de sua saúde, explica: “emagreci. Ganhei qualidade de vida e tirei 56 quilos. Um saco de cimento. Imagina acordar de manhã e colocar um saco de cimento na pochete. Acredito na operação bariátrica, tenho muitos amigos que fizeram, mas eu não fiz. Melhorei a qualidade da minha espiritualidade e da minha alimentação. Faço meu regime mas, no fim de semana, caio no meu pudim e na minha birita”.

André fala ainda de seus papeis em outras produções como “Narcos”, “Tropa de Elite”, “Kubanacan” e avalia: “os personagens marginais – aqueles que estão à margem – são os melhores para você fazer. Eles transitam em todos os cenários, pode acontecer tudo com eles na série, na novela, no filme. São os que eu mais gosto. Até porque nunca tive o perfil do galã, o estereótipo do bonzinho. Sempre fui o marginal. Prefiro muito mais fazer o louco, incendiário, assassino que o dono de uma empreiteira sem graça. Prefiro fazer os doidos, os loucos. Me divirto muito”. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

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