“Os agressores acham que não vai dar em nada”, diz Ireuda Silva sobre violência doméstica

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), foi entrevistada na tarde desta quarta-feira (08) no programa “Boa tarde, Bahia”, da TV Band Bahia e rádio Band News FM Bahia, com os apresentadores Victor Pinto e Maria Lorena Alves. Na transmissão, a republicana falou sobre o Dia Internacional da Mulher e os muitos desafios a serem enfrentados.

“É um dia para se comemorar e homenagear, mas ainda temos muito o que enfrentar. Só para se ter uma ideia, a violência contra a mulher aumentou 58% durante o ano de 2022 na Bahia. O número de feminicídios também cresceu em todo o país. É uma calamidade”, pontuou Ireuda.

A republicana também voltou a falar sobre a agressão sofrida por uma mulher por integrantes do bloco As Muquiranas, durante o Carnaval de Salvador, bem como sobre os projetos de indicação para exigir antecedentes criminais dos foliões e proibir o uso de pistolas de água. “Em outros estados é proibida a fabricação, que dirá a utilização”, pontua.

Ireuda também defendeu maior rigidez das leis para punir agressores de mulheres: “Os agressores acham que não vai dar em nada. Vemos muitos noticiários de feminicídio, mas não vemos de condenação. Quantas pilhas há de processos? A vítima dá uma queixa e será ouvida seis meses depois. Em seis meses ela é obrigada a ficar bem com o agressor para se salvar. Temos um problema sério com o Judiciário”, acrescenta.

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