A vereadora de Salvador Ireuda Silva (Republicanos) repudiou a agressão contra a repórter da Record TV Itapoan Tarsila Alvarindo após realizar uma transmissão na rua. Segundo a jornalista, após noticiar a morte de um motociclista na Avenida Orlando Gomes, Tarsila foi abordada por supostos familiares, que deram socos em seu rosto. Na ocasião, os colegas de equipe também foram alvos de agressão.
“Fiquei trêmula ao saber da notícia. É uma barbárie, uma covardia sem tamanho. Coisa de bicho selvagem que não raciocina. A polícia tem o dever de ser ágil e localizar esses meliantes. É inadmissível que uma pessoa, principalmente uma mulher negra, trabalhadora, passe por isso no exercício de suas funções. Vamos cobrar, através do nosso mandato e da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que a justiça seja feita. Não vai ficar assim”, diz Ireuda.
Embora toda a equipe tenha sido hostilizada, o foco dos agressores foi Tarsila. Ireuda também fez um importante questionamento: “Será que se fosse um homem, sobretudo um homem branco, teria acontecido isso? Será que os valentões teriam tido coragem de agir com tamanha selvageria? Uma mulher, negra, agredida enquanto trabalha causa uma profunda dor em todas nós. Toda a minha solidariedade a Tarsila e sua equipe, que diariamente prestam valiosos serviços à sociedade. Justiça já!”.
Tarsila Alvarindo é jornalistas de destaque na Bahia. Em 2019, ela recebeu o Prêmio Maria Felipa, coordenado pela vereadora Ireuda Silva. A honraria reconhece mulheres negras que se destacam em suas respectivas áreas e na luta contra o racismo.
