Terreiro Tuntum Olukotun, da Ilha de Itaparica, passa a ser Patrimônio Material da Bahia

O terreiro Tuntum Olukotun, que tem o culto mais antigo aos eguns em atuação no Brasil (1850) e desempenha um papel importante para manutenção das tradições do candomblé na Ilha de Itaparica, passa a ser considerado Patrimônio Cultural Material do Estado depois que o governador Rui Costa decretou o reconhecimento no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (7) – decreto nº 21.766.

Os estudos para a patrimonialização do terreiro foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), autarquia vincula à Secretaria de Cultura (Secult-Ba). Após a conclusão, o Ipac encaminhou o material ao Conselho Estadual de Cultura (CEC) para que fosse apreciado e encaminhado à Casa Civil para homologação do Governador.

Para Miguel Roque Filho, Fobaloju Olukotun do terreiro, esse título de patrimônio representa para toda a comunidade um reconhecimento justo. “Somo o terreiro mais antigo ainda em funcionamento em Itaparica e fazemos todo um esforço para mantermos a tradição do culto e da Casa. Estamos muito felizes e gostaria de agradecer aos nossos ancestrais e a luta coletiva de amigos e filhos da Casa e, em especial, ao IPAC”, disse.

Investimento

O Ipac dispõe de recursos no valor de aproximadamente R$ 100 mil para contratação de projeto de restauração arquitetônica e seus complementares para o terreiro Tuntum Olukotun. O edital para licitação está sendo preparado e será lançado em breve.

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