Trabalhadores terceirizados de Salvador prometem nova paralisação, caso empresas não atendam reivindicações

Manifestantes pedem 15% de reajuste salarial. Sindicato que representa a categoria acusa empresas de ignorar a pauta de reivindicações protocolada pela entidade.

Trabalhadores terceirizados de Salvador fizeram um protesto pacífico pela Avenida Barros Reis, região central da capital, nesta segunda-feira (31) de manhã. Eles reivindicam um diálogo com as empresas do setor que, de acordo com o SINTRAL Bahia, sindicato que representa a categoria, até o momento não responderam sobre a pauta de reivindicações enviada no dia 10 de outubro e se negam a discutir reajustes salariais e benefícios.

“Durante todo o mês de outubro, foram várias tentativas de diálogo com as empresas terceirizadas de Salvador. Protocolamos um documento com a pauta de reivindicações no SEAC, sindicato patronal, mas não houve retorno das empresas”, disse Maurício Roxo, presidente do SINTRAL.

De acordo com o sindicalista, após a manifestação, o SEAC solicitou um novo envio da pauta de reivindicações, mesmo após o documento ser protocolado junto à entidade. “Estão debochando dos trabalhadores, desdenhando a reivindicação legítima de milhares de pais e mães que precisam sustentar suas casas. Profissionais que trabalham em órgãos públicos municipais e estaduais, tratados com desdém, recebendo 13,10 reais de tíquete refeição. O povo de Salvador precisa saber disso e, se precisar, faremos uma paralisação maior”, disse Maurício Roxo.

Nova paralisação

Maurício deixa claro que espera um retorno do SEAC e das empresas até dia 15 de novembro, para que haja uma reunião sobre as reivindicações colocadas pelos trabalhadores. “Caso não tenhamos resposta, paralisaremos novamente e faremos um ato ainda maior. Todas as partes precisam cumprir seu papel. Os trabalhadores fazem a parte deles, mas parece que as empresas só querem lucrar ainda mais, em detrimento da qualidade de vida de seus funcionários. Queremos 15% de reajuste no salário e revisão do valor dos benefício refeição”, disse o dirigente sindical. Foto: ASCOM/ Sintral

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