Confiança do consumidor cresce em todas as regiões do País

“Bom humor” dos consumidores está ligado à geração de novos postos de trabalho, transferência de renda pelo Governo Federal e reajustes aos servidores e da oferta de crédito consignado

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo pela PiniOn, atingiu 99 pontos em outubro e está a um ponto do patamar considerado otimista. O indicador mantém a tendência crescente iniciada em maio do ano passado, com alta de 5,3% se comparado a setembro, e 19,3% na relação interanual. A sondagem foi realizada com 1.700 pessoas de todo o Brasil.

De acordo com o levantamento, houve aumento na confiança dos consumidores em todas as regiões do País. Os entrevistados do Sudeste, Norte e Centro-Oeste são os mais otimistas (acima de 100 pontos).

O efeito positivo se estende também pelas classes socioeconômicas, com elevação generalizada da confiança. Segundo o INC, aumentou o otimismo da classe C, enquanto as classes A e B migraram do campo pessimista para o otimista em outubro.

O economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, observa que a percepção negativa das famílias em relação à sua situação financeira atual contínua elevada, apesar da melhora relativa ainda mais intensa, em relação à leitura anterior, com aumento importante da segurança no emprego.

“As expectativas sobre a situação financeira futura das famílias e a evolução do País apresentaram aumento intenso do que no mês anterior”, comenta Ruiz de Gamboa.

Ele pontua também que a melhora da percepção sobre a situação atual e o maior otimismo em relação ao futuro continuaram se refletindo na maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor agregado, como carro e casa, e bens duráveis, tais como geladeira e fogão.

“O resultado do INC de outubro confirma a tendência de recuperação da confiança do consumidor, baseada principalmente na melhora das expectativas com relação à sua situação financeira futura, e pela percepção cada vez menos negativa da situação atual”, finaliza o economista.

Categorias: Noticias

Comentários estão fechados