Ireuda Silva repudia racismo contra criança chamada de “cocô” por ser negra: “É tão cruel, tão triste, que senti a dor da criança e da mãe”

A vereadora de Salvador Ireuda Silva (Republicanos) lamentou profundamente um triste caso de racismo ocorrido em uma escola de São Paulo: um menino de 5 anos foi chamado de “cocô” pelos colegas, só por ser negro. Após a agressão, ele chegou a perguntar à mãe se um dia ele ficaria “branco”.

“Isso é tão cruel, tão triste, que senti a dor da criança e da mãe. Foi como se tivesse acontecido com um dos meus filhos, com minha neta ou com outra criança negra que conheço. É um absurdo pensar que a cor da pele ainda é usada como motivo para degradar e humilhar o próximo. É uma situação que vem comovendo o Brasil”, diz Ireuda.

Segundo a republicana, as crianças que proferiram as falas racistas certamente estão crescendo em um ambiente igualmente racista. “Crianças nessa idade se guiam pelo exemplo. Se elas foram capazes de falar tamanha barbaridade, é porque ouviram de alguém próximo. Portanto, a família deve ser chamada urgentemente para assumir a responsabilidade, pois tem algo muito errado na criação dessas crianças. Ninguém nasce racista. Então, é uma obrigação de quem tem filho ajudar a erradicar esse mau da sociedade”, defende.

Segundo a mãe do menino alvo de racismo, essa foi “a coisa mais dolorosa” que ela já ouviu. “Eu senti meu coração dilacerar e partir em pedacinhos. Sofri e chorei com ele. Peço a todos que tomem conta do mental de seus filhos pretos e não permitam que machuquem e nem permitam que eles façam seus filhos acharem que é feio por ser marrom! Ele tem 5 anos e já sofre o peso da cor… Não passarão…”, desabafou a mãe.

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