No programa Forte por Ser Mulher, psiquiatra orienta sobre sintomas de depressão e tendências suicidas

Depressão e suicídio foram alguns dos temas abordados no programa Forte por Ser Mulher desta quinta-feira (15), apresentado ao vivo pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), em mais uma ação em prol da campanha Setembro Amarelo. A psiquiatra Elisângela Neves de Oliveira, presente no estúdio, esclareceu uma série de dúvidas sobre o tema, considerado um dos mais importantes na sociedade contemporânea.

Segundo a profissional, é necessário, antes de tudo, que amigos e familiares saibam identificar os sintomas de depressão. “Tem vários sinais. Em casos mais graves, os indivíduos começam a faltar ao trabalho, à faculdade, academia. A falta de energia, a falta de prazer na vida, afeta o sono. Em tendências suicidas, falar que a vida não tem mais sentido. […] Tem aqueles que já estão planejando o suicídio”, disse. “Ao se identificar a pessoa que está querendo se suicidar, encaminhá-la para atendimentos de urgência e emergência para que seja devidamente atendida”, alertou.

Elisângela também apontou que também são comuns casos de depressão associados a psicose. “Podem existir sintomas psicóticos, como alucinações, tanto visuais quanto auditivas”, disse.

Depressão e suicídio têm se tornado cada vez mais recorrentes em mulheres. Durante a pandemia de Covid-19, que começou em março de 2020 no Brasil, aumentaram as taxas de suicídio entre mulheres (7%) e idosos (9%), conforme uma pesquisa da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) e da Unisinos. “Vítimas constantes de violência doméstica, relações tóxicas, privação social e agressões psicológicas aumentam em 30 vezes a possibilidade de uma mulher morrer por suicídio”, diz Ireuda.

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