Marta propõe união em defesa da agricultura familiar como aliada no combate à pobreza e à fome

A vereadora e candidata a deputada federal Marta Rodrigues (PT) defendeu, nesta segunda-feira (12), que a agricultura familiar volte a ser centralidade nas políticas públicas dos parlamentos – como na época dos governos do PT – e que seja amplamente difundida entre a população como grande aliada no combate à fome à pobreza no Brasil.

“Quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, responsável por 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil e em empregar 10 milhões de pessoas,conforme dados do IBGE. Precisamos voltar a ver o segmento como fundamental no combate à fome e como economia importante para milhares de municípios”, destacou.

Marta Rodrigues cita como exemplo a Bahia, que é o estado com o maior número de agricultores familiares do país. “Temos 700 mil famílias, algo próximo a três milhões de baianos, que sustentam suas casas e sobrevivem a partir do segmento. E ao contrário do que vemos acontecer no país com Bolsonaro, com diversos retrocessos, o governo do Estado vê a agricultura familiar como aliada no combate a fome e por isso tem feito investimentos grandes”, destacou.

“Só em março deste ano investiu R$ 300 milhões no segmento. Por isso é preciso que saibamos escolher quem tenha compromisso em garantir esse orçamento como o governo do Estado vem feito nos últimos anos”, pontuou a Rodrigu s.

Ainda conforme a candidata a deputada federal, as pequenas propriedades geridas por núcleos familiares já chegaram a ser a base, durante os governos do PT, da economia de 90% dos municípios com até 20 mil habitantes, enquanto atualmente o governo Bolsonaro bloqueou recursos para a agricultura familiar, aprovou a PEC do Veneno, que flexibilizou o uso de substâncias cientificamente comprovadas como cancerígenas.

“Precisamos incentivar o movimento dos pequenos agricultores. Nasci, em Aiquara, interior da Bahia, e sei da importância da agricultura familiar para combater a fome e firmar o desenvolvimento dos municípios baianos, ajudando a tirar o povo da pobreza. Precisamos difundir a importância da agricultura familiar e garantir o orçamento. Se o campo não planta, a cidade não janta”, disse a petista.

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