Bahia tem redução de 10% nos homicídios no primeiro semestre

Índice Nacional de Homicídios, criado pelo portal G1, mostra Estado como um dos destaques positivos no Brasil; “vamos avançar ainda mais”, diz Jerônimo

Com redução de 10% no número de crimes contra a vida no primeiro semestre deste ano, a Bahia é um dos destaques do levantamento Índice Nacional de Homicídios, criado pelo portal G1 para monitorar a violência em todo o País. O resultado, o dobro da redução nacional, que foi de 5% no período, coloca a Bahia à frente, por exemplo, de São Paulo, Minas Gerais e de todos os Estados da Região Sul.

“O resultado é fruto do trabalho sério das corporações e do forte investimento do Estado em inteligência, equipamentos e valorização do profissional de Segurança Pública”, afirma o candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT). “Implantamos o Centro de Operações e Inteligência 2 de Julho, o maior da América do Sul, que integra 32 distritos e 23 Centros de Comunicação espalhados por toda a Bahia. Novas unidades policiais foram implantadas, contratamos mais de dez mil servidores nos últimos oito anos e valorizamos os profissionais da Segurança Pública com mais recursos e equipamentos. E vamos avançar ainda mais.”

Segundo Jerônimo, cerca de 20% dos municípios da Bahia não registram homicídios há mais de um ano – e ele ressalta que o foco da atuação da Segurança Pública deve ser não apenas o de combater o crime, mas de prevenir as ações criminosas. “Vamos intensificar os investimentos em inteligência, em equipe e em equipamentos, para garantir que tenhamos a condição de não só combater o crime quando ele ocorre, mas de previnir”, afirma.

O candidato de Lula na Bahia lamenta, porém, que os esforços do governo do Estado não encontrem apoio da Prefeitura de Salvador, que segue negligenciando a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

De acordo com dados da própria GCM, a corporação hoje conta com 1,3 mil guardas – quando a legislação previa mais que o dobro, 3 mil – o que faz com que boa parte do patrimônio do município esteja desprotegido. Segundo a própria corporação, mais de 130 unidades de saúde, além fundações, secretarias, autarquias e todas as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) não contam com a segurança da Guarda Civil.

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