Dia Internacional da Igualdade Feminina: pesquisas mostram a disparidade no âmbito profissional

Acima da média nacional, na Organon, 50% dos cargos de liderança são ocupados pelas mulheres

O Dia Internacional da Igualdade Feminina, 26 de agosto, é uma data para celebrar as grandes conquistas das mulheres e, ao mesmo tempo, expor as desigualdades de gênero que ainda existem nos mais diferentes campos da sociedade. No âmbito profissional, pesquisas apontam que ainda há um longo caminho a ser percorrido para a tão sonhada igualdade de direitos.

Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente ao 2º trimestre de 2022, com dados sobre a taxa de desemprego no país. O levantamento mostra que o desemprego para o gênero feminino continua maior quando comparado ao masculino. A taxa de desocupação entre as mulheres obteve um registro de 11,6% e a dos homens ficou em 7,5%.

Não é só a inserção no mercado de trabalho que está desigual. O crescimento profissional também é outro obstáculo enfrentado por elas. O relatório Women in Business 2022, da Grant Thornton, revelou que 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Apesar da pequena queda em relação a 2021, quando o resultado foi de 39%, há um avanço significativo neste índice, já que em 2019 apenas 25% das posições de liderança estavam sob o comando feminino.

São raras as empresas em que há um equilíbrio nesta função. Na Organon Brasil, farmacêutica focada na saúde da mulher, 50% da liderança é feminina. Ainda assim, a companhia acredita que há muito a ser feito. “A gente não pensa assim porque o discurso de equidade está na moda. A diversidade das visões dentro das empresas é o único caminho possível para o crescimento sustentável. Sem a pluralidade de falas, a criatividade e a inovação chegam a um patamar limite muito rápido. E esse é apenas um dos efeitos positivos que a gente pode ter ao ser inclusivo e estimular a diversidade”, avalia Marina Capra, diretora de RH e líder da diversidade da Organon.

Faz parte do compromisso ESG da empresa alcançar uma representatividade de gênero equilibrada globalmente em todos os níveis da empresa até 2030 e também a igualdade salarial. Na Organon Brasil essa equiparação salarial já é uma realidade entre os mais de 400 funcionários. A representatividade está presente também no conselho de administração da Organon, composto 70% por mulheres – maior do que qualquer empresa do setor de saúde do S&P 500 – índice do mercado de ações composto com as 500 maiores empresas do mundo.

“A diversidade é uma parte essencial da Organon, uma empresa global de saúde dedicada a melhorar a vida das mulheres”, finaliza Marina.

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