O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como favorito a ocupar a cadeira de chefe do Executivo a partir de 2023 na pesquisa do Ipec, publicada nesta segunda-feira (15/8). O petista registrou 44% das intenções de votos. Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, marcou 32% da preferência dos entrevistados do levantamento.
A pesquisa encomendada pela TV Globo foi realizada com 2 mil eleitores entre sexta-feira (12/8) e domingo (14/8). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais e para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo número BR-03980/2022.
Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Vera (PSTU) estão tecnicamente empatados devido a margem de erro de dois pontos percentuais. Ciro é o terceiro na corrida presidencial, com 6% das intenções, mas está tecnicamente empatado com Simone Tebet (MDB) , que aparece com 2%, devido à margem de erro de dois pontos percentuais.
O mesmo ocorre com Vera (PSTU), que registrou 1% da preferência do eleitorado, mas que pode ultrapassar Tebet com a margem de erro. Os postulantes Eymael (DC), Felipe D’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (UB) não alcançaram 1%.
Roberto Jefferson (PTB) não aparece no levantamento porque a candidatura dele foi registrada após o cadastro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 9 de agosto. Votos em branco representam 8%, outros 7% afirmam não saber em quem votar ainda.
No cenário de um eventual segundo turno, Lula vence com 51% dos votos, ante a 35% de Bolsonaro. Nesse cenário, 9% afirmaram votar em branco ou anular o voto, e 5% dizem não saber em quem votar.
Avaliação do governo
Mais da metade dos entrevistados (57%) pela pesquisa Ipec afirmaram desaprovar a gestão de Bolsonaro como presidente da República. Ele foi aprovado por 37% dos eleitores e 6% não souberam avaliar.
A avaliação foi detalhada pelo levantamento em três patamares: 43% afirmam achar a administração do mandatário ruim ou péssima, ante a 29% que acreditam ser ótima ou boa. Já 26% afirmam ser regular e 1% não souberam avaliar.(CB)
