Comportamento de jogadores de futebol devem ser moldados na base, diz empresário

A ideia de se tornar um jogador de futebol é uma questão que seduz, ainda hoje, muitos meninos e meninas, garotos e garotas, ainda mais no Brasil, que é considerado o país do futebol.

Assim como a educação, a escola, é na base que basicamente os que conseguem se profissionalizar moldam sua personalidade e formam suas opiniões.

Por conta disso, o empresário Emerson Zulu, responsável pela carreira de vários jogadores brasileiros, a exemplo do jovem atacante Renyer, 20, do Santos, vem intensificado os acompanhamentos comportamentais também dos atletas mais jovens que a sua agência atende.

Dentro do staff montado pelo empresário, está um PhD Neurocientista, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela. O empresário, que tem mais de 10 anos de atuação no mercado, promoveu uma videoconferência com vários desses atletas, com idades entre 10 e 16 anos, e o especialista.

Zulu contou que sua grande preocupação é trazer sempre profissionais que através de técnicas sejam os preparadores de grandes craques do futuro. Para ele, assim como os resultados chegaram com o Emerson Royal, ele está buscando fornecer o mesmo acompanhamento a todos os seus atletas.

“Eu procurei passar para eles algumas realidades. Sobretudo a da importância do estudo, que eles precisam ter mais de uma meta de vida, mas pelo menos duas. Ou seja, ser profissional do futebol e também em outra função. Por que isso seria importante? Porque o futebol é uma carreira rápida onde, em sua maioria, as pessoas encerram as atividades entre 35 a 40 anos. Mas eu procurei passar isso para eles mostrando que é um ponto positivo. Porque você vai poder se dedicar a sua outra profissão sem ter uma idade tão avançada”,

Fabiano disse ainda que essa segunda formação pode até mesmo permitir continuidade no futebol, mas em outra função e com a vantagem do conhecimento, do saber se comunicar de forma adequada.

Para ele, outro ponto importante nessa exposição é alerta-los sobre as facilidades e prazeres que podem prejudicar a longevidade da profissão.

“Não é pecado se divertir, aproveitar a noite com os amigos. Mas tenha prudência. E voltando ao fato da carreira de jogador ser rápida, aconselho a todos que isso também pode proporcionar tempo para realização de diversas outras vontades no momento certo e sem que tudo aconteça de forma prejudicial”, destacou.

“Ou seja, farra, noitadas, exageros, tudo isso pode ficar para depois da carreira. Depois do trabalho que pode ser a fonte de mudança de vida de muitos”, completou.

Zulu comemorou o resultado do encontro e reforçou sua preocupação em ter atletas com a mente diferente do habitual em sua agência.

“Todos ficaram extremamente atentos aos conselhos. Porque além do ver científico, a conversa com o Fabiano funcionou como aconselhamento. Pretendo organizar ainda um encontro dele, no mesmo estilo, com os pais desses nossos atletas, para que essa preparação já comece também em casa”, comemorou o empresário.

Fabiano de Abreu Agrela, PhD Neurocientista, afirmou também que buscou passar conceitos básicos de neuroplasticidade, raciocínio, porque, ainda segundo ele, “o futebol é um esporte de alta performance e o trabalho que esse staff do Zulu vem desempenhando junto a esses jogadores é justamente proporcionar uma preparação além da física, mas também mental, comportamental”.

“Nessa perspectiva de preparação da mente eu também pedi ao Fabiano que os orientasse a buscarem jogos de lógica, como por exemplo os famosos cubos mágicos, coisas que exercitem a região da criatividade. Pedi para falar da importância do sono, de não se exceder no uso de redes sociais também”, completou Zulu.

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