Ter amigos pode diminuir solidão e aumentar a expectativa de vida

Para este Dia do Amigo, 20 de julho, a psicóloga, psicanalista e especialista na Ciência do Sentir, Beatriz Breves, explica a importância da amizade e como externalizar os sentimentos são fundamentais para a longevidade

De acordo com a pesquisa realizada pela Brigham Young University e University of North Carolina, as pessoas que possuem amizades sólidas tem 50% mais chances de ter uma vida longa e saudável do que aquelas que não possuem amigos.
Mas, por qual motivo a amizade influencia na saúde e na qualidade de vida? Qual a importância de criar laços com pessoas fora do ciclo familiar? Quais sentimentos podem envolver neste processo? Amigos podem diminuir o estresse, solidão, tristeza e depressão? Por que algumas pessoas têm mais dificuldade de fazer amizade do que outras?

Quem pode responder estas e outras perguntas para o seu público é a psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta Beatriz Breves. Também especialista na Ciência do Sentir, ela já catalogou mais de 500 sentimentos em 35 anos de estudos. A fonte tem oito livros sobre o tema e explica as vantagens de identificar e trabalhar os sentimentos para uma melhor qualidade de vida.

Para Breves, na infância, os amigos ajudam na socialização do indivíduo. Na adolescência, eles são importantes para auxiliar as pessoas a construírem a própria identidade e formar uma imagem de si. Já na vida adulta e na terceira idade, possuir amizades são essenciais para combater a solidão e a depressão, o que pode impactar positivamente na saúde física, emocional e mental.

As amizades também são fundamentais para que os indivíduos externalizem sentimentos e demonstrem, por exemplo, afeto, amor e confiança. Seja no trabalho, na escola ou na vida, fazer conexões é necessário para que o ser humano se sinta validado socialmente e acolhido.

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