Encerrada Operação Chuva, Bruno Reis comemora mais um ano sem mortes provocadas por temporais

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, comemorou nesta segunda-feira (4) mais um ano de sucesso da Operação Chuva em evitar mortes causadas por deslizamentos de terra na cidade. Ele destacou que o trabalho da Prefeitura ocorre durante todo o ano e que tem chovido cada vez mais na capital baiana, por causa das mudanças climáticas. No entanto, historicamente, o período mais chuvoso em Salvador vai de abril a junho.

“Em tese, passamos pelo pior momento. Graças a Deus e aos investimentos que fizemos nos últimos anos, podemos comemorar que, por dois anos consecutivos, finalizamos a Operação Chuva sem nenhuma vítima fatal na nossa cidade. Ano passado, não perdemos ninguém. E esse ano, também espero não perder ninguém”, disse o prefeito, durante entrega de mais uma geomanta em Sussuarana, um investimento superior a R$ 300 mil.

O prefeito destacou que, apenas nos seus 18 meses de gestão, foram iniciadas 47 obras em encostas e quase 30 de geomantas. Desde a administração do ex-prefeito ACM Neto, são 345 áreas de risco nas quais a prefeitura realizou intervenções para evitar mortes. “Não é fácil administrar essa cidade, que tem um passivo de infraestrutura muito grande, como vários problemas complexos. Mas efetivamente, nessa área de proteção de encostas, nós avançamos muito. São 345 áreas. São 1.040 áreas de risco em Salvador, segundo o IBGE. Eu e o ex-prefeito ACM Neto, juntos, fizemos mais obras em encostas nessa cidade do que todos os outros prefeitos fizeram”, afirmou.

O chefe do Executivo municipal também defendeu a necessidade de uma consciência global para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa. “Nenhuma cidade do mundo resiste a muita chuva em pouco tempo. Na sexta, eu conversava com o presidenciável Ciro Gomes e ele me falava que lá em Fortaleza só tem um morro, não tem problemas com chuvas. Já em Recife, que tem mais vales e declives, vocês viram o que aconteceu esse ano. Vejam o que aconteceu em Angra dos Reis, Petrópolis, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Alagoas, no sul da Bahia. E nós enfrentamos esses 18 meses sem perder ninguém. E a nossa meta é trabalhar pra não perder mais ninguém na cidade por conta da chuva. É possível? É possível. É fácil? Não é fácil”, pontuou.

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