Ireuda Silva alerta para novo caso de trabalho análogo à escravidão: “Quantos mais não devem existir?”

A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), vice-presidente da Comissão de Reparação e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, repudiou mais uma situação de trabalho análogo à escravidão descoberta no Brasil. Desta vez, em uma fazenda do Distrito Federal, onde o baiano Juarez Souza, um homem negro, trabalhava 12 horas por dia, sem receber salário e dormindo em um curral.

De acordo com reportagens publicadas em portais de notícia, Juarez conseguiu fugir da fazenda e procurar a Justiça, por meio da qual recebeu indenização. “Este ano bateu o recorde de denúncias de trabalhadores negros sendo tratados como escravos Brasil afora. Quantos mais não devem existir? Casos como esse só mostram que a tão falada abolição ainda não se deu de maneira plena e consistente. A liberdade tem sido conquistada aos poucos, todos os dias”, diz Ireuda.

A republicana comemorou o fato de Juarez ter recebido o apoio da Justiça, mas cobra que os donos da fazenda sejam punidos com severidade. “Não basta que paguem uma multa, que para eles pode ser irrisória. Caso não sintam na pele o mal que fizeram, amanhã serão esquecidos e estarão livres para continuarem a cometer crimes semelhantes. A Justiça precisa funcionar de forma integral e severa”, pontua Ireuda.

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