Aleixo Belov se prepara para fazer a travessia pelo Estreito de Bering após chegar ao Alasca

O comandante e a equipe estão em Dutch Harbor, nas Ilhas Aleutas, de onde partirão para Nome e depois para o espaço marítimo que separa a Ásia e a América do Norte

Depois de quase cinco meses de viagem, o velejador Aleixo Belov e a equipe se preparam para, finalmente, realizar a travessia pelo Estreito de Bering, que separa os continentes da Ásia e da América do Norte. O trecho, com cerca de 85 quilômetros em águas geladas, é um dos mais desafiadores da viagem, uma vez que pode congelar durante a travessia.

Atualmente, o comandante de 79 anos – que já fez seis viagens pelo mundo, sendo cinco voltas ao redor do planeta – está em Dutch Harbor, nas Ilhas Aleutas, no Alasca. “Estar aqui é um sonho antigo, porque poucas pessoas chegam nesta localidade. E eu sempre tive essa vontade e, finalmente, cheguei”, afirma Belov.

De Dutch Harbor, a equipe partirá para Nome, no mesmo país, seguindo para atingir o estreito e fazer a Passagem Noroeste, que é o grande desafio do velejador e sua tribulação, que farão o percurso pelos oceanos Pacífico e Ártico pela primeira vez.

Para aguentar as baixas temperaturas do Alasca, o veleiro Fraternidade, usado para a expedição, precisou passar por um processo de aquecimento ambiental. A medida foi feita para que a equipe pudesse ter as condições ideais para suportar o frio perto de zero grau. Mas, antes de chegar ao destino atual, Belov e a tribulação passaram pelo Havaí e Panamá, onde cruzaram o oceano Atlântico, chegando ao Pacífico.

Acompanham o comandante, nesta missão, o marinheiro Osvaldino Dórea (Lito), a oceanógrafa Larissa Nabuco, o fotógrafo Leonardo Papini, a estudante Ellen Brito, o mecânico Hermann Brinker e o engenheiro civil Dilson de Araújo Moreira d’Assumpção.

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