“Excesso de erotização da mulher não é empoderamento. É prática do machismo”, diz Ireuda Silva

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), alertou para a cada vez maior erotização da mulher na mídia e na indústria do entretenimento. Segundo a republicana, isso não tem nada a ver com empoderamento.

“Na verdade, é o contrário de empoderamento, porque temos visto uma crescente objetificação do corpo da mulher para gerar audiência e lucro numa sociedade machista. Cantoras e atrizes, por exemplo, são forçadas a se erotizarem cada vez mais, anulando-as como pessoa e destruindo sua liberdade e enquanto mulheres independentes”, avalia Ireuda.

“Excesso de erotização da mulher não é empoderamento. É prática do machismo, que há milhares de anos ditou regras para a mulher. E hoje em dia continua a fazer isso, mas de maneira covarde, sorrateira, disfarçado com discursos falsos discursos de autoafirmação. Inclusive, devemos tomar cuidado, pois o verdadeiro empoderamento precisa ser levado a sério, já que é resultado de muita luta por direitos e respeito”, pontua.

Ireuda diz ainda que essas práticas podem “estimular assédio e violência” e defende que “façamos um exercício constante para distinguir o que é empoderamento e objetificação, pois são dois conceitos que nos levam por caminhos completamente diferentes”.

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