ACM Neto larga na frente na corrida pelo governo da Bahia, mas Jerônimo Rodrigues cresce com o apoio de Lula

Na avaliação de 79% dos baianos, Bolsonaro não merece segundo mandato. Hoje, ele teria 15% da preferência do eleitorado, contra 62% de Lula

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto desponta como favorito ao governo da Bahia na primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição no estado. Se a disputa fosse hoje, ele deixaria claro a força da família entre os baianos e venceria no primeiro turno com 66% das intenções de voto. Na sequência, aparecem João Roma (5%), Jeronimo Rodrigues (4%) e Kleber Rosa (2%), tecnicamente empatados. A pesquisa ouviu 1.140 pessoas e a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.

Os entrevistados também avaliaram o governo Rui Costa: 44 consideram positivo; 33, regular; e 16, negativo. Ao serem consultados sobre uma possível candidatura do ex-governador e atual senador Jaques Wagner, 50% dos baianos afirmaram que ele não deveria concorrer. Os reflexos da corrida presidencial também aparecem na Bahia. Do total, 53% votariam em um candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 14% optariam por um político que conte com a aprovação do presidente Jair Bolsonaro.

A pesquisa Genial/Quaest questionou os eleitores sobre possível palanques na Bahia. ACM Neto, candidato independente, teria 43% dos votos. Rodrigues, com a presença de Lula na campanha, 37% dos votos; e Roma, com Bolsonaro, 9%.

Para 79% dos baianos, o presidente não merece um segundo mandato. Já 62% avaliam negativamente o atual governo. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 62% dos votos; Bolsonaro, 15%; Ciro, 5% e o ex-juiz Sérgio Moro, 3%, empatado com o deputado André Janones.

“A pesquisa mostra que os Magalhães são uma força política importante, mas que, no cenário estadual, Lula e seus aliados também são nomes relevantes. O quadro eleitoral sugere que, com apoio do ex-presidente, o candidato governista tem muita chance de crescer, embora não o suficiente para ultrapassar ACM Neto”, afirma o CEO da Quaest, Felipe Nunes.

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