Terceirizados em escolas públicas estão há dois anos sem reajuste salarial. Após tentativa de diálogo sem sucesso, trabalhadores farão novo protesto em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), a partir das 9h. Outros profissionais terceirizados de limpeza também pedem reajuste e devem aderir ao movimento.
As escolas públicas municipais de Salvador ficarão novamente sem o serviço dos profissionais terceirizados — Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI), Auxiliares de Serviços Gerais (ASG) e Agentes de Portaria (AGP) durante esta quinta-feira (17). A paralisação, que tem o SINTRAL Bahia (sindicato de trabalhadores que representa a categoria) como organizador, reforça o pedido de reajuste salarial da categoria, que há dois anos não é praticado pelas empresas.
Esta é a segunda paralisação desses profissionais em fevereiro. A categoria irá protestar em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), a partir das 9h, com o intuito de chamar a atenção da população de Salvador para o problema. “Não vemos outra alternativa, só nos resta ir pra rua e exigir nossos direitos”, explica Maurício Roxo, presidente do SINTRAL.
Segundo o SINTRAL, houve uma tentativa de diálogo, após os protestos do último dia 07/02, mas a prefeitura e o SEAC (sindicato patronal) não oferecem nenhum tipo de reajuste. O salário bruto desses profissionais é de R$ 1.226,13, além de um Vale Alimentação de R$ 13,10. “A gente tentou diálogo, mas ficou um jogo de empurra entre empresas e prefeitura. Parece que ignoram a situação absurda que essa categoria enfrenta, sem reajuste, com uma inflação que está acabando com o nosso poder de compra. É desumana a falta de respeito e desconsideração com nossos trabalhadores e trabalhadoras”, completa Roxo.
Serviço
Protesto de profissionais terceirizados da Educação de Salvador
Local:Em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE) – R. Horácio César, 64 – Dois de Julho | Em frente ao Quartel da PM dos Aflitos
Data: 17/02/22
Horário: A partir das 9h