Consumo doméstico teve aumento de 3,04% em 2021, aponta pesquisa da Abras

Em dezembro de 2021, o consumo doméstico teve alta de 4,27% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já em relação a novembro de 2021, o consumo real foi mais acentuado e teve salto de 22,47%

O consumo das famílias brasileiras continua com trajetória positiva de crescimento. O indicador terminou 2021 com elevação acumulada de 3,04%. O índice é avaliado a cada mês pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

No mês de dezembro do ano passado, o consumo doméstico teve alta de 4,27% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já em relação a novembro de 2021, o consumo real foi mais acentuado e teve um salto de 22,47%.

O especialista em finanças, Marcos Melo, considera que o resultado é satisfatório e é reflexo do crescimento econômico verificado em 2021. 

“Isso significa que houve um aumento da atividade econômica, ou seja, as empresas contratando mais pessoas, pagando mais salários, aumentando a renda. Claro que isso vem em comparação com um ano muito ruim, que foi 2020, o início da pandemia. Agora, já é um sinal de melhora do cenário econômico, principalmente das famílias”, explica. 

O monitoramento do consumo nos lares Abras leva em conta todos os formatos operados pelo setor supermercadista, como minimercados, supermercados, lojas de vizinhança, hipermercados, atacarejos e comércio eletrônico.

Desempenho regional

Na análise por região do desempenho das cestas, o Nordeste brasileiro contou com a maior variação no acumulado do ano, com elevação de 14,51%. Na sequência aparece a Região Sul, que fechou o ano com alta acumulada de 11,78%. Nas outras regiões, as variações acumuladas no ano foram, de 9,13% no Sudeste; de 9,02% no Norte; e de 7,44% no Centro-Oeste. 

Planejamento financeiro

Apesar da capacidade de comprar mais, as famílias precisam estar atentas aos gastos e evitar dívidas desnecessárias. É o que pontua o financista Marcos Melo. 
“É importante que todos tenham um controle grande a respeito do que se recebe de salário e renda, e do que se gasta. Existem ferramentas gratuitas, pelas quais as pessoas podem fazer o controle e não fiquem em uma situação de endividamento. É importante que cada um tenha consciência para que não chegue a um quadro de inadimplência no futuro”, destaca. (Brasil 61)

Categorias: Destaque

Comentários estão fechados