Dia Mundial do Câncer: prevenção, diagnóstico precoce e avanços em tratamentos são as formas de se combater a doença

Todos os anos o Dia Mundial do Câncer, lembrado em 4 de fevereiro, reúne profissionais de saúde, sociedade civil e governos de todo o mundo com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, dos fatores de risco da doença e do diagnóstico precoce, bem como do acesso a medicamentos e possibilidades de tratamentos.

Segundo a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o câncer mata quase 10 milhões de pessoas por ano e cerca de 70% dessas pessoas têm 65 anos ou mais, sendo que as populações mais velhas enfrentam barreiras desproporcionais na busca por um tratamento eficaz e personalizado. A UICC também aponta que o nível de desenvolvimento econômico faz diferença na chance de cura, as taxas de sobrevivência ao câncer infantil, por exemplo, são superiores a 80% em países de alta renda, mas caem 20% em países de baixa renda. Além disso, 90% da mortalidade por câncer de colo de útero ocorre em países de baixa e média renda[1].

“É importante reforçar que estamos todos vulneráveis, porque o câncer pode atingir qualquer pessoa, a qualquer momento. Precisamos saber quais são os tipos de exames de rastreamento de acordo com cada faixa etária, e estarmos atentos à qualquer mudança no nosso corpo. Cada um de nós tem a missão de ajudar a compartilhar informações e cuidar dos que estão a nossa volta. Sabemos que o câncer não atinge somente a mama ou a próstata, mas o rim, a bexiga, o pulmão, a pele e diversas outras partes do nosso corpo. Diagnóstico precoce significa sempre maior chance de cura”, afirma a Dra. Marina Sahade, médica oncologista.

A especialista destaca que hoje já há grandes avanços no que se refere aos tratamentos, incluindo cirurgias e a medicina personalizada. “Ainda temos um longo caminho a trilhar para garantir amplo acesso a todos os novos recursos, mas os esforços devem correr paralelamente: trabalhar para que todos que precisam tenham acesso rápido aos recursos necessários, orientar a população quanto às medidas de prevenção e rastreamento, e contribuir para que informação científica de qualidade seja acessível”

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