ONG Visão Mundial estima impactar 16 mil pessoas na Bahia e em Minas Gerais com resposta à emergência

Desde dezembro, Visão Mundial atua na resposta à emergência causada pelas fortes chuvas na Bahia e Minas Gerais

A Visão Mundial tem atuado na resposta à emergência causada pelas fortes chuvas no extremo sul baiano e no norte de Minas Gerais, por meio de parcerias locais. Nesta semana, a equipe de operações está na Bahia, acompanhando o atendimento direto a mais de 500 famílias, mapeando as necessidades para a terceira fase da resposta com apoio à reconstrução e, ainda, estreitando parcerias e firmando novos contatos com o poder público.

Em uma agenda extensa, a organização prevê visitar, neste momento, 9 municípios, que recebem cestas básicas, água potável e itens de higiene pessoal e de prevenção à Covid-19. Em campo, a Visão Mundial também prevê a atuação em incidência e advocacy, multiplicação de metodologias de apoio psicossocial, recuperação econômica, assistência alimentar e material, por meio da articulação com setor público e outras organizações sociais, humanitárias e religiosas.

“A Visão Mundial não trabalha sozinha e esta atuação na Bahia e em Minas só nos mostra a importância dessas parcerias. Contar com apoio local é fundamental para o mapeamento e monitoramento das necessidades das famílias afetadas. Acompanhar de perto também a dedicação desses parceiros nos mostra como estamos no caminho certo”, afirma Paulo Nacif, coordenador para Assuntos em Emergência Humanitária da Visão Mundial.

Na Bahia, equipe da Visão Mundial atua com parceiros no mapeamento para abrigamento formal de famílias afetadas pelas chuvas

Ele explica a atual fase da resposta à emergência: “Estamos atuando no levantamento para abrigos formais de famílias, e atendimento a crianças, adolescentes e jovens e, como parte de nossa missão e visão, atuamos também com foco na proteção de crianças e adolescentes. Para além do atendimento emergencial e pontual, buscamos uma intervenção mais efetiva e complexa para a devida recuperação das famílias e das comunidades”.

Com a Associação de Jovens Indígenas Pataxó (AJIP), a organização realiza ações de distribuição de benefícios a comunidades indígenas Pataxó e Tupinambá, entre outras, nos municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Belmonte e Itapevi. Com a Diocese de Teixeira de Freitas (Cáritas – BA), a equipe segue para os municípios de Jucuruçu, Nova Alegria e Teixeira de Freitas, atendendo também as comunidades indígenas de Prado e executando o mapeamento de abrigamento.

Com o Ministério Público do estado da Bahia e outras organizações dedicadas à proteção infantil, a Visão Mundial articula uma rede de contatos para monitorar a destinação de recursos dedicados a crianças e adolescentes. Além disso, o objetivo é mapear o cuidado das pessoas afetadas, que estão localizadas em abrigos institucionais e espontâneos. Nos dois estados que enfrentam a emergência, Bahia e Minas Gerais, a organização pretende alcançar 4 mil famílias, com o benefício de 8 mil crianças e um total de 16 mil pessoas impactadas.

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