Defensora do empoderamento feminino, Ireuda Silva critica defesa irresponsável do aborto: ‘A liberdade individual acaba quando viola o direito de outra pessoa’

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), posicionou-se nesta sexta-feira (08) em defesa da vida. Para ela, que é defensora inafiançável da liberdade e do empoderamento feminino, defender o aborto de maneira irresponsável é ceder ao machismo histórico, que abandona e marginaliza as mulheres.

Abaixo, o posicionamento completo da vereadora:

“Quem conhece o meu trabalho como vereadora da cidade de Salvador sabe que sou uma firme defensora da liberdade. Principalmente a liberdade da mulher, que ao longo da história vem sendo vítima de cerceamento de direitos, agressões diversas e discriminação nas mais variadas esferas.

Tenho dedicado a maior parte da minha vida e do meu mandato à defesa do empoderamento feminino absoluto, o que pressupõe a presença plena da mulher no mercado de trabalho e na política. Não como meros acessórios ou exercendo funções secundárias, mas ocupando lugar de destaque, com voz ativa e poder de decisão. Liberdade e empoderamento caminham juntos.

O preconceito e a exclusão dos quais a mulher é vítima constituem violações ao à liberdade, ao ir e vir, à integridade física e a outros direitos humanos básicos garantidos pela Constituição brasileira de 1988 e a várias resoluções internacionais. No entanto, essas mesmas leis são claras ao apontarem que a liberdade individual acaba quando viola o direito de outra pessoa. E o direito à vida talvez seja um dos primeiros conquistados pelo mundo civilizado.

Quando falamos em aborto, estamos falando de tirar o direito à vida de um ser humano que ainda não tem condições de opinar sobre si mesmo. E, por essa razão, temos o dever de protegê-lo e preservar sua integridade física, garantindo uma gestação segura, tanto para o bebê, quanto para a mãe.

Sabemos que vivemos em um mundo de mazelas, principalmente contra a mulher. Milhares de nós são vítimas de estupro todos os dias, vivem em condições paupérrimas e são abandonadas grávidas por companheiros machistas e irresponsáveis. Mesmo assim, o inalienável direito à vida precisa ser preservado.

Porém, como acabei de citar, o Estado brasileiro e a sociedade devem firmar um compromisso e atuar de modo efetivo, proporcionando assistência médica, acesso a orientação psicológica, suporte emocional, segurança alimentar e condições para a empregabilidade.

A defesa irresponsável do aborto é fruto do machismo e do patriarcalismo históricos, que abandonam a mulher à própria sorte. Sendo assim, o que precisamos é combater o machismo e defender a vida”.

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