Estágio ajuda na profissionalização dos jovens*

Certamente, o melhor meio de inserir as novas gerações no mercado profissional é o estágio. Esse tipo de contratação garante muitas vivências positivas, afinal, garante os primeiros passos para a autonomia do jovem, a chance de aprender ainda mais sobre a profissão pretendida e a possibilidade de fazer networking desde cedo na carreira. Contudo, os benefícios não param por aí! Afinal, os ganhos são tanto para os talentos em potencial, quanto para as empresas contratantes.

Legislação vigente

Para entender como essa modalidade pode beneficiar os dois lados, primeiro, é preciso falar sobre a legislação responsável por garantir todos os direitos e deveres acerca dos estagiários. A lei 11.788/2008 determina: o ato educativo escolar supervisionado é voltado apenas para quem está matriculado em uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou EJA (Educação de Jovens e Adultos).

O melhor dos dois mundos

A partir disso, já fica claro como o principal objetivo é unir o conteúdo oferecido em sala de aula com a prática empresarial, fazendo o indivíduo aproveitar o melhor dos dois mundos. Um dos principais desafios para a juventude, não só no Brasil, como no mundo, é adquirir experiências para o currículo.

Estagiar, nesse sentido, abre essa porta de entrada para o mundo dos negócios e a companhia também pode aproveitar a energia e disposição desses estudantes para moldá-los rumo a caminhos prósperos dentro das equipes. Como esse tipo de admissão não gera vínculo empregatício, a organização fica isenta de pagar encargos trabalhistas, como FGTS, ⅓ sobre férias, 13º salário, verbas rescisórias e outros.

Direitos do estagiário

Porém, quem é aprovado em um processo seletivo para essa colocação não fica desamparado. De acordo com o dispositivo legal, ele deve receber bolsa-auxílio, auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais, além de ter uma carga horária reduzida e diversas outras vantagens.

Carga reduzida

Além disso, não há motivos para dúvidas sobre o porquê da rotina ser menor em relação a um funcionário CLT. A resposta é bem simples: a medida é feita para ajudar os estagiários a conciliarem o tempo de estudos com as atividades profissionais. Por isso, por lei, é estabelecido o limite de 30 horas semanais e 6h diárias para atuar nessa posição.

Com essa oportunidade, muitos jovens conseguem galgar suas primeiras posições no universo organizacional e, com isso, prosperarem na vida. Esse tipo de capacitação é fundamental para mudar o cenário de crise vivido atualmente no Brasil. Afinal, enquanto continuarmos aumentando a autonomia dada aos mais novos, mais independência financeira eles criam e, com isso, melhor fica a economia. Por isso, com o estágio, a sociedade, o mercado e os brasileiros saem ganhando!

*Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios

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