Arthur Lira defende Auxílio Emergencial mais enxuto em videoconferência na Associação Comercial de São Paulo

Candidato à presidência da Câmara Federal acredita que poderá ser possível pagar entre R$ 200 e R$ 300 para os beneficiados

O candidato à presidência da Câmara Federal Arthur Lira (PP-AL) afirmou, nesta quinta-feira (21), durante videoconferência organizada pelo Conselho Político e Social (COPS), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na sede da entidade que, caso haja um novo modelo de Auxílio Emergencial, este precisa ser redesenhado para que consiga atender o mercado financeiro. Ou seja, o Governo Federal não deverá aumentar os gastos acima do que pode pagar. O deputado federal respondeu perguntas de representantes da entidade sobre suas propostas para o Brasil e a respeito da conjuntura da política nacional. O evento foi transmitido ao vivo pela internet e está disponível nos canais oficiais da ACSP.

Segundo o deputado federal, o Auxílio Emergencial foi importante para manter a economia aquecida durante a pandemia da Covid-19. Hoje, ele projeta que o pagamento ficaria entre R$ 200 e R$ 300 por mês para quem tiver este direito. Lira, no entanto, não chegou a conversar com o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre uma possível prorrogação deste benefício ou a respeito da possibilidade de se criar um novo recurso assistencial.

Outro ponto importante é que ele acredita que nada pode ser discutido enquanto um novo orçamento não for aprovado. Após esta definição, Lira acredita que a Câmara precisaria de mais dois ou três meses para falar sobre um novo aporte. “O mercado aceitaria entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por um período máximo de seis meses; não mais que isso”, afirmou, deixando claro que mesmo pagando menos também não haveria possibilidade de que com isso a remuneração se estendesse por um grande período.

Apesar de tudo, Lira projeta um cenário positivo na economia mundial e indicou que a Câmara não pode atrapalhar projetos que favoreçam o país. “Queremos dialogar, respeitando limites de cada poder. Se eleito for, o deputado prometeu ainda colocar em votação as reformas tributária e administrativa.

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