Dia do salva-vidas reforça importância do profissional através de histórias

Os salva-vidas são os agentes responsáveis por proteger e socorrer a vida dos banhistas em situações de perigo no mar, piscinas ou nos rios. Anualmente, o dia 28 de dezembro é dedicado a esse profissional, que dedica parte do seu dia a cuidar do próximo.

Atualmente, a faixa litorânea de Salvador conta com 239 profissionais que atuam diariamente na segurança dos banhistas. Entre eles está Januário Brito, de 35 anos, 12 deles como salva-vidas. “Eu era atleta, tinha muita intimidade com a natureza, com o esporte, com o mar, e por isso resolvi ser salva-vidas”, conta.

O dia a dia deste profissional é composto por rotinas de exercício, de atenção, treinamentos e orientações sobre banho e perigos para a população. A Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) disponibiliza aos trabalhadores materiais de trabalho como pranchas de salvamento, salsichões flutuantes, pé de pato, óculos e nadadeira, além de dois jet skis para salvamento, resgate, patrulha e apoio a eventos.

O trabalho diário também traz histórias e recordações que marcam o serviço. “Uma mulher, na faixa de uns 30 anos de idade, estava gestante e eu não tinha visto. Depois do salvamento, fora da água, vi que eram duas vidas”, relembra Fabiana Moura, de 35 anos, que atua no Salvamar há 12 anos. “Uma vez eu estava trabalhando na praia de Aleluia e teve o salvamento de um casal. Quando chegamos na beira da praia, eu descobri que havia mais gente em perigo. Voltei para o mar para salvar o outro casal. Eles ficaram muito gratos e eu fiz meu papel, minha obrigação”, conta.

No quadro de funcionários do Salvamar, atualmente, apenas três são mulheres. “Talvez seja pelo risco da profissão ou pelo desgaste, já que a gente fica mais exposto e é um pouco mais difícil. Para ser salva-vidas, principalmente mulheres, tem que gostar muito”, declara Fabiana.

Travessia – Em anos anteriores, no Dia Nacional dos Salva-Vidas aconteceria a tradicional travessia entre a Rua K, em Itapuã, até a Praia de Jaguaribe. Porém, em razão dos decretos municipais que limitam as práticas esportivas em grupos, esse ano não vai acontecer o evento. É a primeira vez que a travessia, que acontece desde 1984, é cancelada.

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