O impacto causado pela COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro é enorme e no meio do caótico cenário na área de saúde estão os 7 hospitais de campanha, que tiveram sua desmontagem anunciada para ocorrer a partir desta quarta-feira, 5 de agosto.
São graves as consequências para um grande grupo de profissionais e empresas, fornecedoras de toda a infraestrutura, montagem, locação e manutenção de equipamentos e estruturas, que tiveram seus pagamentos suspensos, quadro agravado pela falta de comunicação e diálogo com a Fundação interventora.
Às vésperas da data anunciada para início da desmontagem, as empresas contratadas ainda esperam informações sobre os pagamentos e cobram posicionamento da Fundação Saúde, interventora do processo envolvendo a Organização IABAS, responsável pelas contratações para o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Sem receber desde maio e sem qualquer comunicação ou informação por parte da Fundação Saúde ou da IABAS sobre o desfecho dos contratos, um grupo de 14 empresas, responsáveis por toda a infraestrutura, se organizou a fim de pedir atenção e apontar as graves consequências e prejuízos decorrentes da inadimplência. Os empresários querem propor a criação de uma comissão mista, a fim de promover um acordo entre as partes.(Midiorama Comunicação)