Nenhum paciente do Hospital do HGRS apresentou complicações no pós-operatório, segundo pesquisa

Em pleno funcionamento durante a pandemia da Covid-19, o Hospital-Dia do Hospital Geral Roberto Santos (HD-HGRS) implantou, desde o último mês de maio, uma pesquisa de satisfação para garantir a segurança do paciente. De acordo com o levantamento, nesse período, nenhum paciente apresentou complicações no pós-operatório, sendo que apenas 2,6% tiveram intercorrências clínicas leves.

Ainda segundo o estudo, todos os pacientes avaliaram o Hospital-Dia como ótimo e bom. Na avaliação geral do atendimento, a pesquisa apontou que 90,1% dos cidadãos entrevistados ficaram satisfeitos com o HD-HGRS, classificando-o como ótimo – 9,9% classificaram como bom.

Para 58,5%, a assistência médica é ótima, enquanto, para 41,5%, é boa. Sobre o atendimento da enfermagem, 45,6% dos usuários avaliam como ótimo e 54,4% avaliam como bom.

O índice registrou que, no que se refere ao acolhimento, 90,1% dizem que é ótimo e 9,9% dizem que é bom. No que diz respeito ao pós-operatório, 83,6% classificaram como ótimo e 16,4% como bom.

Na parte da administrativa da unidade, foram avaliados os seguintes pontos: recepção (26,7% – ótimo / 73,3% – bom), limpeza e acessibilidade (90,3 – ótimo / 9,7% – bom), conforto das instalações (90,3% – ótimo / 9,7% – bom).

Cuidados na pandemia da Covid-19

A pesquisa com os pacientes foi motivada pela pandemia. Após a alta hospitalar, eles são contatados para informar como foi o pós-operatório. Em paralelo ao levantamento, a direção médica do HD-HGRS adotou todas as precauções de cuidado, desde o início da emergência sanitária.

“No primeiro momento, mantivemos apenas as cirurgias com anestesia local, para retirada de tumores de pele. Então, retornamos paulatinamente com nossas cirurgias, principalmente aquelas em que o paciente estava sintomático e a não realização do procedimento implicaria em danos à saúde dele. Por fim, iniciamos uma pesquisa de satisfação e mapeamento de complicações pós-operatórias, que visa corrigir qualquer ponto que possa estar em desacordo com a segurança do paciente e a satisfação no desfecho”, lembra a diretora médica da unidade, Lilian Cibele.

De acordo com ela, a triagem criteriosa maximizou os cuidados com a equipe e com os usuários: “acatamos todas as recomendações das autoridades de saúde quanto aos cuidados com os funcionários e profissionais do quadro clínico, assim como para os pacientes e acompanhantes. Com isso, elaboramos protocolos para a recepção, centro cirúrgico e CRPA [centro de recuperação pós-anestésica]”.

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