Aladilce compartilha denúncias de profissionais de saúde

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) compartilhou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (8), um vídeo de denúncias sobre as condições dos profissionais de saúde na Bahia.

O registro reproduzido pela vereadora foi gravado por Davi Apóstolo, do Sindicato de Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB), entidade que compõe o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no estado.

Falta de treinamento aos profissionais, equipamentos de proteção inadequados, infecção cruzada entre pacientes, sobrecarga e salários aviltantes foram alguns temas levantados pelo enfermeiro.

Aladilce se manifestou sobre o relato. “Diante dos riscos enfrentados por esses profissionais, é preciso que os governos e a sociedade os enxerguem não como heróis ou heroínas. São trabalhadores e trabalhadoras que precisam de condições seguras e adequadas para trabalhar e assistir à população. Não podemos transformá-las em vítimas da Covid-19, como vêm sendo tratados”, pontua.

A vereadora criou um quadro em suas redes chamado “Pandemia em Pauta” para relatar sobre o enfrentamento do coronavírus e já havia denunciado o número alarmante de morte de profissionais de saúde na Bahia. “Semanalmente, nós postamos notícias referentes ao falecimento de colegas de trabalho. Isso é muito triste, pois são mortes que poderiam ter sido evitadas”, finaliza Aladilce.

Denúncias

“O treinamento inadequado dos profissionais, no que diz respeito ao manejo com os pacientes que possuem Covid-19, tem levado ao afastamento e ao adoecimentos dessas pessoas que estão trabalhando na linha de frente. Além da péssima qualidade dos EPIs oferecidos”, relata Davi Apóstolo.
Outra questão abordada foi o fluxo de pessoal. “Muitas unidades não possuem uma separação de pacientes, o que leva a infecções cruzadas e ao adoecimento de toda a equipe, até mesmo de pacientes que chegaram à unidade sem ter a doença. Isso é muito grave”, pontua Davi.
“As unidades de saúde não seguem o parecer 02/2020, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que determina que um enfermeiro cuide de cinco pacientes na UTI, e que os técnicos cuidem de apenas dois. Vemos enfermeiros cuidando de até 25 pacientes”, denuncia o profissional.

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