A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta terça-feira (30) a Operação Tânatos, contra denunciados por chefiar o Escritório do Crime.
O grupo, formado por policiais, ex-policiais e milicianos, é investigado por uma série de execuções.
Até a última atualização desta reportagem, dois dos quatro alvos tinham sido presos: os irmãos Leandro e Leonardo Gouvêa da Silva — o Tonhão e o Mad. Um terceiro homem foi preso.
O MPRJ afirma que os denunciados possuíam ligação estreita com Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, morto em confronto com a polícia em fevereiro deste ano, na Bahia.
A Polícia Civil sustenta que Mad assumiu o comando do Escritório do Crime com a morte de Adriano.
O grupo chegou a ser investigado pelo atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
‘Agressividade e destreza’
O juiz Bruno Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do RJ, expediu ao todo quatro mandados de prisão e 20 de busca e apreensão.
Segundo as investigações, pistoleiros da quadrilha praticam execuções por encomenda há mais de 10 anos.
Numa das denúncias apresentadas, o MP descreve que na atuação do grupo criminoso há emprego ostensivo de armas de fogo de grosso calibre. “A agressividade e destreza nas ações finais revelam um padrão de execução”, descreve o MPRJ. (G1)