Ativista Sara Winter é presa pela Polícia Federal em Brasília

A ativista Sara Winter foi presa, na manhã desta segunda-feira (15/6), pela Polícia Federal (PF), em Brasilia. Detenção foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito de inquérito que investiga ataques antidemocráticos.

O pedido de prisão foi aceito pelo relator do inquérito no STF, Alexandre de Moraes. O ministro já tinha pedido à Procuradoria Geral da República (PGR) que investiguasse Sara por declarações nas quais ela ameaça o ministro Alexandre de Moraes.

Em 27 de maio, quando a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra a ativista, ela chamou o ministro de “covarde” e gravou um vídeo dizendo que queria “trocar soco” com o ministro, e que descobriria tudo sobre a vida do magistrado, incluindo os lugares que ele frequenta. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, afirmou na ocasião.

Os “300 do Brasil”

Sara lídera um grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro, chamado de “300 do Brasil”. Os integrantes estavam acampados, até o último sábado (13/6), na Esplanada dos Ministérios, mas foram retirados do local pela Polícia Militar do Distrito Federal.

Em 30 de maio, eles chegaran a fazer um protesto em frente STF e utilizaram tochas e máscaras. A imagem lembrou a muitos ações do Ku Klux Klan (KKK), organização racista originada nos Estados Unidos que fala em supremacia branca e já cometeu diversos atos violentos contra negros.

Na ocasião, o grupo que foi protestar em frente ao STF gritava “careca togado, Alexandre descarado”, “ministro, covarde, queremos liberdade”, “viemos cobrar, o STF não vai nos calar”e “inconstitucional, Alexandre imoral”, sempre como gritos de guerra guiados por Sara Winter. (CB) foto: Reprodução/Twitter

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